Das práticas de isolamento às práticas de controle de infecção: uma (re) evolução histórica
From the isolation practices to the infection control practices: a historical (re) evolution
Publication year: 2004
Este trabalho busca relacionar a evolução histórica do conceito de transmissão de doenças e as práticas de isolamento, à gênese e orientação das comissões de controle de infecções, intra e extra-hospitalar. A escolha deste tema surgiu como consequência de questões que vem sendo analisadas e discutidas e que culminaram com a ocorrência da epidemia da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS), perpassando pela criação das comissões de controle de infecção hospitalar. A escolha deste tema surgiu como consequência de questões que vem sendo analisadas e discutidas e que culminaram com a ocorrência da epidemia da síndrome da imunodeficiência humana (AIDS), perpassando pela criação das comissões de controle de infecção hospitalar. Constata-se que, a partir da percepção de que situações sociais ou ocorrências relacionadas a epidemias de uma doença, nova ou não, vão sendo construídas verdades e definições que norteiam todo um pensar e agir da sociedade e principalmente dos profissionais da área da saúde, em especial da enfermagem, quanto às práticas de controle das doenças transmissíveis. As mudanças sociais e comportamentais foram se sucedendo ao lingo da história, visando controlar a disseminação das doenças transmissíveis, minimizar riscos, proteger e promover a saúde das populações. Porém, a letalidade da doença e a sua ação discriminatória são fatores que mais tem influenciado o pensar e o fazer no cuidado como o outro, levando os profissionais da saúde a adesão às precauções de isolamento na assistência. Identifica os condicionantes da adoção das práticas de isolamento, desvelando o que é mito e o que é fato nas práticas de isolamento. Ainda são abordadas as incertezas e as dificuldades para o milênio no tocante às práticas de controle de infecção, destacando-se as recomendações aos profissionais da saúde para adesão às práticas de controle de infecções que se refere tanto a proteção pessoal, mas principalmente a proteção do ecossistema.
This work aims at correlating the background of the concept og disease transmission and the isolation practices to the basic and guidance of the Hospital Infection Control Committee inside and outside hospitals. The chice of this subject stemmed from the questions that have been analyzed and discussed into the nursing education at graduate level. This subject is intrinsically related to both the outbreak of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) and the hospital infection control committees and takes into account the fact that the perception that social developments related to outbreaks of new or already known deseases gives rise to true facts that rule the entire behavior of the saciety, especially the health practitioners, particularly those acting on the nursing field, thaking care of transmissible diseases. Changes in social attitudes and behavior have been made to control the widespread occurence of transmissible diseases, minimize risk, protect and uphold the health of the populations. However, the criticality of the disease and its discriminatory action are the aspects that most affect the thoughts and the procedure in taking care of the human geing and that stand for the decision of adopting or disregarding the isolation precautions by health professional. The identification of the usage of isolation practices reveals what is myth and fact in this practice. In addition, there is still the issue of uncertainty and difficulty in the millennium regarding the practice of infection control. The emphasis is on the recommendation to the healthcare providers to practice infection control not only for personal safety but mainly to the protection of the eco-system.