Vivencias de las personas que padecen diabetes mellitus
Experiences of people suffering from diabetes mellitus
Experiências de pessoas que sofrem de diabetes mellitus

Publication year: 2017

Introducción:

Las enfermedades crónico-degenerativas o no transmisibles constituyen uno de los problemas de salud prioritarios en el siglo XXI; su sostenido y progresivo aumento en las tasas epidemiológicas demuestra el gran desafío que enfrenta actualmente la población mundial debido a que son de larga duración, generalmente de progresión lenta y de tratamiento prolongado. Durante las últimas décadas el número de personas que padecen diabetes en México se ha incrementado y actualmente figura entre las primeras causas de muerte en el país. Los datos de la Encuesta Nacional de Salud y Nutrición (ENSANUT) 2012, identifican a 6.4 millones de adultos mexicanos con Diabetes Mellitus (DM). Concebir la enfermedad crónica como un padecimiento resalta la visión desde dentro. La perspectiva subjetiva se centra directa y explícitamente en la experiencia de vivir con uno o más padecimientos (Conrad, 1987).

Objetivo:

Describir las vivencias que experimentan en su vida cotidiana, las personas que padecen Diabetes Mellitus.

Metodología:

Estudio cualitativo con enfoque fenomenológico; la recolección de datos por entrevista semi-estructurada, observación participante y notas de campo; se empleó una guía de preguntas relacionadas al tema.

Hallazgos:

Se encontraron cuatro temas principales: a) Pensamientos al recibir el diagnóstico, donde se aborda el impacto ante el diagnóstico derivado del gran desconocimiento sobre la enfermedad. b) Emociones y sentimientos cambiantes, en el que destacan el temor y preocupación, así como la gratitud y esperanza. c) Experiencias asociadas al padecimiento, referente a la interacción con el personal sanitario y las relacionadas con el ámbito familiar, social y laboral. d) Aprendizajes adquiridos, relacionada con la aceptación de la enfermedad derivada del control sobre la calidad de vida.

Conclusiones:

La comprensión y aceptación de este padecimiento es un proceso gradual que permite que la persona diagnosticada, pase de la sorpresa, negación y desconocimiento, a adoptar un nuevo estilo de vida que fomenta el autocuidado y promueve el apego terapéutico, al asumir la responsabilidad de su propia salud. Dicho proceso no representa una tarea fácil, dado que la persona que padece DM cursa por un trayecto sinuoso desde el momento de recibir su diagnóstico, derivado del desconocimiento que tiene sobre la enfermedad, las emociones y sentimientos cambiantes que experimenta, al igual que su interacción con el personal sanitario, sus familiares, a nivel laboral y social. Lo cual genera emociones y nuevos aprendizajes encaminados a valorar la vida, mejorar como persona, conocerse a sí mismo y aceptar la enfermedad mediante la esperanza, el amor y la empatía; así como el deseo de ayudar a sus semejantes y sentirse apoyado mediante el establecimiento de redes de apoyo.

Introduction:

Chronic-degenerative or non-communicable diseases are one of the priority health problems in the 21st century; its sustained and progressive increase in epidemiological rates demonstrates the great challenge the world population is facing today because they are long-lasting, usually of slow progression and long treatment. During the last decades the number of people with diabetes in Mexico has increased and now it is among the leading causes of death in the country. Data from the National Health and Nutrition Survey (ENSANUT, 2012) identify 6.4 million Mexican adults with Diabetes Mellitus (DM). Conceiving a chronic disease as an illness, enhances the vision from within. The subjective perspective focuses directly and explicitly on the experience of living with one or more illnesses (Conrad, 1987).

Objective:

To describe the experiences that people who suffer Diabetes Mellitus have in their daily life.

Methodology:

Qualitative study with phenomenological approach; data collection by semi-structured interview, participant observation and field notes; there was used a guide of questions related to the topic.

Findings:

Four main themes were found: a) Thoughts upon receiving the diagnosis, which addresses the impact to the diagnosis because of the great ignorance about the disease. b) Changing emotions and feelings, in which fear and concern stand out, as well as gratitude and hope. c) Experiences associated with the disease, related to the interaction with health personnel and those related to the family, social and work environment. d) Learning acquired, related to the acceptance of the disease due to the control over the quality of life.

Conclusions:

Understanding and accepting this illness is a gradual process that allows the diagnosed person to pass from surprise, denial and ignorance to adopt a new lifestyle that fosters self-care and promotes therapeutic attachment by assuming responsibility of his/her own health. Such process is not an easy task, since the person goes through a sinuous path from the moment of receiving his/her diagnosis, due to the ignorance he/she has about the disease, the changing emotions and feelings that he/she experiences, as well as his/her interaction with the health personnel, their families, at work and social level. This generates emotions and new learning aimed at appreciating life, improving as a person, knowing oneself and accepting illness through hope, love and empathy; as well as the desire to help others and to feel supported through the establishment of supporting networks.

Introdução:

As doenças crônico-degenerativas ou não transmissíveis são um dos problemas de saúde prioritários no século XXI; Seu aumento sustentado e progressivo nas taxas epidemiológicas demonstra o grande desafio que a população mundial está enfrentando atualmente porque são duradouras, geralmente de lenta progressão e tratamento prolongado. Nas últimas décadas, o número de pessoas que sofrem de diabetes no México aumentou e está atualmente entre as principais causas de morte no país. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (ENSANUT) 2012 identificam 6,4 milhões de adultos mexicanos com Diabetes Mellitus (DM). Conceber a doença crônica como uma condição destaca a visão de dentro. A perspectiva subjetiva se concentra direta e explicitamente na experiência de viver com uma ou mais condições (Conrad, 1987).

Objetivo:

Descrever as experiências que eles experimentam em suas vidas diárias, pessoas que sofrem de Diabetes Mellitus.

Metodologia:

Estudo qualitativo com abordagem fenomenológica; coleta de dados por entrevista semiestruturada, observação participante e anotações de campo; Foi utilizado um guia para perguntas relacionadas ao tópico.

Resultados:

Foram encontrados quatro temas principais: a) Reflexões ao receber o diagnóstico, onde é abordado o impacto no diagnóstico decorrente da grande ignorância sobre a doença. b) Mudança de emoções e sentimentos, nos quais se destacam o medo e a preocupação, bem como gratidão e esperança. c) Experiências associadas à condição, uma referência à interação com o pessoal de saúde e aqueles relacionados ao ambiente familiar, social e de trabalho. d) Aprendizagem adquirida, relacionada à aceitação da doença derivada do controle sobre a qualidade de vida.

Conclusões:

A compreensão e aceitação dessa condição é um processo gradual que permite à pessoa diagnosticada, passar de surpresa, negação e ignorância, adotar um novo estilo de vida que incentive o autocuidado e promova o vínculo terapêutico, assumindo a responsabilidade de sua própria saúde. Esse processo não representa uma tarefa fácil, uma vez que a pessoa que sofre de DM está em um caminho sinuoso desde o momento em que recebe o diagnóstico, derivada da ignorância que tem sobre a doença, das mudanças de emoções e sentimentos que experimenta, bem como de sua interação com o pessoal de saúde, suas famílias, no trabalho e no nível social. Que gera emoções e novas aprendizagens destinadas a valorizar a vida, melhorar como pessoa, conhecer a si mesmo e aceitar a doença através da esperança, amor e empatia; bem como o desejo de ajudar seus pares e se sentirem apoiados pelo estabelecimento de redes de apoio.