Capacidades de competência emocional dos enfermeiros no cuidar da pessoa em situação crítica

Publication year: 2021

O cuidar da pessoa em situação crítica requer o desenvolvimento de competências especializadas face à complexidade das situações que emergem no contexto de cuidados intensivos. Os enfermeiros envolvem-se em situações de cuidar de difícil gestão que acarretam implicações emocionais. Neste âmbito, as suas capacidades emocionais tornam-se de capital importância para enfrentar essas situações complexas, na medida em que promovem a regulação, a gestão das emoções e produzem um estado de bem-estar emocional. As capacidades de competência emocional versam sobre as habilidades de cada um em reconhecer, avaliar e controlar as suas emoções e as das outras pessoas. Desenvolveu-se um estudo quantitativo de caráter exploratório e descritivo, tendo como objetivos explorar e descrever as capacidades de competência emocional valorizadas pelos enfermeiros que cuidam da pessoa em situação crítica. Recorreu-se à aplicação de um questionário como instrumento de colheita de dados com base na “Escala Veiga Branco da Competência Emocional”. Os resultados do estudo demonstraram que das cinco capacidades de competência emocional estudadas, a empatia é a mais valorizada pelos enfermeiros e a automotivação a menos valorizada, o que reflete uma distinção das capacidades interpessoais de competência emocional em detrimento das intrapessoais e uma perspetiva positivista da competência emocional. Os enfermeiros apresentaram um nível moderado de competência emocional que necessita de ser melhorado de forma a que sejam emocionalmente competentes e proporcionem cuidados cada vez mais eficientes e diferenciados à pessoa em situação crítica.
O cuidar da pessoa em situação crítica requer o desenvolvimento de competências especializadas face à complexidade das situações que emergem no contexto de cuidados intensivos. Os enfermeiros envolvem-se em situações de cuidar de difícil gestão que acarretam implicações emocionais. Neste âmbito, as suas capacidades emocionais tornam-se de capital importância para enfrentar essas situações complexas, na medida em que promovem a regulação, a gestão das emoções e produzem um estado de bem-estar emocional. As capacidades de competência emocional versam sobre as habilidades de cada um em reconhecer, avaliar e controlar as suas emoções e as das outras pessoas. Desenvolveu-se um estudo quantitativo de caráter exploratório e descritivo, tendo como objetivos explorar e descrever as capacidades de competência emocional valorizadas pelos enfermeiros que cuidam da pessoa em situação crítica. Recorreu-se à aplicação de um questionário como instrumento de colheita de dados com base na “Escala Veiga Branco da Competência Emocional”. Os resultados do estudo demonstraram que das cinco capacidades de competência emocional estudadas, a empatia é a mais valorizada pelos enfermeiros e a automotivação a menos valorizada, o que reflete uma distinção das capacidades interpessoais de competência emocional em detrimento das intrapessoais e uma perspetiva positivista da competência emocional. Os enfermeiros apresentaram um nível moderado de competência emocional que necessita de ser melhorado de forma a que sejam emocionalmente competentes e proporcionem cuidados cada vez mais eficientes e diferenciados à pessoa em situação crítica.