Ansiedade dos enfermeiros do serviço de urgência face ao novo Coronavírus
Publication year: 2021
Os enfermeiros do serviço de urgência encontram-se na linha da frente na luta contra a COVID-19, estando diretamente expostos ao novo Coronavírus, pelo contacto e tratamento de indivíduos infetados. A velocidade com que se propagou a pandemia COVID-19 e o número de vítimas que fez e continua a fazer, desencadeou nos profissionais de enfermagem problemas psicológicos, de entre os quais se salienta a ansiedade, resultante da perda de controlo da situação, do risco de infetar outros, inclusivamente os familiares e, claro está, o medo da morte. Desenvolveu-se um estudo quantitativo descritivo-correlacional, tendo como objetivos avaliar o nível de ansiedade dos enfermeiros de um serviço de urgência, face ao novo Coronavírus; descrever a relação entre o nível de ansiedade e as variáveis sociodemográficas, a experiência profissional no serviço e o resultado positivo para teste à COVID-19, assim como, identificar fatores relacionados com o nível de ansiedade dos enfermeiros. Recorreu-se à aplicação de um questionário como instrumento de colheita de dados com base na Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton que categoriza a ansiedade em níveis, nomeadamente: normal, ligeira, moderada ou severa. Os resultados revelam que o score médio de ansiedade dos enfermeiros é de 15,1 o que a categoriza como ligeira. Verificou-se que existe relação estatisticamente significativa entre a ansiedade e a variável sexo e filhos, sendo que as mulheres apresentam níveis de ansiedade superiores aos homens e 71,4% dos enfermeiros que não têm filhos apresentam níveis de ansiedade ligeira, moderada ou severa. O fator relacionado com o nível de ansiedade identificado foi o sexo. Perante a atual situação pandémica e eventuais repercussões a longo prazo na saúde psicológica dos enfermeiros do serviço de urgência, considera-se importante e fundamental a monitorização dos níveis de ansiedade dos enfermeiros, em estudos futuros, de forma a caracterizar o seu estado emocional e a rastrear problemas nesta classe profissional. Tornam-se imperativos programas de intervenção com foco na proteção emocional dos enfermeiros.
Os enfermeiros do serviço de urgência encontram-se na linha da frente na luta contra a COVID-19, estando diretamente expostos ao novo Coronavírus, pelo contacto e tratamento de indivíduos infetados. A velocidade com que se propagou a pandemia COVID-19 e o número de vítimas que fez e continua a fazer, desencadeou nos profissionais de enfermagem problemas psicológicos, de entre os quais se salienta a ansiedade, resultante da perda de controlo da situação, do risco de infetar outros, inclusivamente os familiares e, claro está, o medo da morte. Desenvolveu-se um estudo quantitativo descritivo-correlacional, tendo como objetivos avaliar o nível de ansiedade dos enfermeiros de um serviço de urgência, face ao novo Coronavírus; descrever a relação entre o nível de ansiedade e as variáveis sociodemográficas, a experiência profissional no serviço e o resultado positivo para teste à COVID-19, assim como, identificar fatores relacionados com o nível de ansiedade dos enfermeiros. Recorreu-se à aplicação de um questionário como instrumento de colheita de dados com base na Escala de Avaliação de Ansiedade de Hamilton que categoriza a ansiedade em níveis, nomeadamente: normal, ligeira, moderada ou severa. Os resultados revelam que o score médio de ansiedade dos enfermeiros é de 15,1 o que a categoriza como ligeira. Verificou-se que existe relação estatisticamente significativa entre a ansiedade e a variável sexo e filhos, sendo que as mulheres apresentam níveis de ansiedade superiores aos homens e 71,4% dos enfermeiros que não têm filhos apresentam níveis de ansiedade ligeira, moderada ou severa. O fator relacionado com o nível de ansiedade identificado foi o sexo. Perante a atual situação pandémica e eventuais repercussões a longo prazo na saúde psicológica dos enfermeiros do serviço de urgência, considera-se importante e fundamental a monitorização dos níveis de ansiedade dos enfermeiros, em estudos futuros, de forma a caracterizar o seu estado emocional e a rastrear problemas nesta classe profissional. Tornam-se imperativos programas de intervenção com foco na proteção emocional dos enfermeiros.