Publication year: 2021
Introdução:
A fadiga no pós-parto é uma diminuição da capacidade física e mental, falta de energia e diminuição da concentração (Henderson et al., 2019). Afeta ambos os elementos do casal e por sua vez condiciona as suas rotinas.
Objetivo:
Descrever a fadiga materna e paterna aos três meses de pós-parto.
Metodologia:
Trata-se de um estudo de nível 1 quantitativo do tipo exploratório-descritivo, partindo de uma amostra do tipo não probabilística em bola de neve, constituída por 31 mulheres e 6 homens no pós-parto. Após o parecer favorável da Comissão de Ética a recolha de dados foi realizada através de um questionário online, composto por questões sociodemográficas e obstétricas e pelas escalas Versão Portuguesa da versão reduzida da fadiga Pós-parto da Fatigue Symptom Checklist (FSC) para as mulheres e a versão portuguesa da Fatigue Assessment Scale (FAS) para os homens. Através do programa SPSS foram analisadas as frequências absolutas e relativas, média e desvio padrão.
Resultados:
Após a analise dos resultados recolhidos pôde verificar-se que a média da resposta a cada pergunta nas mulheres é muito próxima de 1, que é o valor máximo da escala FSC, podendo dizer-se que se sentem fatigadas. No que diz respeito à amostra recolhida nos homens, 10% respondeu ?Nunca? e 56% respondeu ?Algumas vezes? às questões da escala FAS, e apesar de terem médias inferiores também evidenciaram sinais de fadiga.
Conclusão:
É fundamental que o EESMO possa intervir para minimizar os fatores de risco no que diz respeito à fadiga pós-parto. Este estudo salienta a importância de realizar o acompanhamento das mães e dos pais, identificando os fatores que podem originar fadiga pós-parto e desenvolver ações e estratégias para ajudar estas famílias.
