Manter a mobilidade articular no doente crítico

Publication year: 2020

O relatório de estágio reporta-se ao desenvolvimento de competências em enfermagem de reabilitação desenvolvidas no estágio final em cuidados ao doente crítico nos contextos de neurologia e cardiorrespiratório. O projeto de intervenção integrado no estágio final do Mestrado em Enfermagem, foi realizado numa unidade de cuidados intensivos do NUT Alentejo e teve como objetivo identificar indicadores de resultados dos cuidados de enfermagem de mobilização articular no doente crítico. Participaram neste projeto 2 pessoas com 54 e 74 anos de idade, em situação crítica com restrições motoras que pela necessidade de confinamento no leito estavam sujeitas às complicações resultantes da imobilidade. Em ambos os participantes os internamentos foram prolongados, na pessoa 1 setenta e seis dias e na pessoa 2 vinte e seis dias, respetivamente. O acompanhamento por parte do EEER foi realizado desde o 69º dia até ao 79º dia na pessoa 1 e desde o 10º ao 26º na pessoa 2. Com a implementação de um programa de mobilização articular, a goniometria permitiu verificar a não recorrência de diminuição da amplitude articular durante o período de imobilização/restrição de movimentos em ambos os participantes com ganhos em saúde e a minimização das complicações associadas à imobilidade.
The internship report refers to the development of skills in rehabilitation nursing developed in the final stage of care for critically ill patients in the context of neurology and post-respiratory. The integrated intervention project in the final stage of the Master's Degree in Nursing, was carried out in an intensive care unit at NUT Alentejo and aimed to identify outcome indicators of nursing care for joint mobilization in critically ill patients. Two people participated in this project, 54 and 74 years old, in a critical situation with motor restrictions that due to the need for bed confinement were subject to complications resulting from immobility. In both participants, hospitalizations were prolonged, in person 1 seventy-six days and in person 2 twenty-six days, respectively. Monitoring by the EEER was carried out from the 69th day to the 79th day in person 1 and from the 10th to 26th in person 2. With the implementation of a joint mobilization program, it was proved through evaluation with goniometry that there was no decrease in joint amplitude during the period of immobilization / movement restriction in both participants with gains in health and the minimization of complications associated with immobility.