As Emoções dos Enfermeiros Perante a Criança em Fim de Vida

Publication year: 2013

O processo de morte e morrer, desde sempre que foi objeto de muita especulação e de muito interesse por parte do homem, uma vez que envolve sentimentos e emoções ao seu redor. Todavia, é no contexto hospitalar, em especial o enfermeiro que trabalha com crianças que esse assunto se torna mais desafiador, visto que estes profissionais podem deparar-se por vezes com as crianças em fim de vida, no seu dia a dia. Foi objetivo deste estudo identificar as emoções e que apoio emocional possuem, os enfermeiros enquanto prestadores de cuidados no processo de fim de vida e morrer da criança. Para concretizar este objetivo fizemos revisão bibliográfica sobre as emoções e a razão, a morte e sobre as emoções dos enfermeiros perante a criança em fim de vida. Foi aplicado um questionário a uma amostra de enfermeiros de quatro hospitais distritais das beiras, que tinham contacto direto com crianças. A metodologia utilizada foi uma pesquisa descritiva de caráter quantitativo e analítico. Este estudo teve como relevância o aumento de conhecimento relacionado com o processo de morte e morrer, permitindo assim uma reflexão a respeito das emoções e do suporte emocional que possuem os enfermeiros ligados diretamente a crianças e, por vezes, no processo de morrer e morte. Os resultados deste estudo revelam-nos que os enfermeiros experimentam sentimentos e emoções variados muito mais desconfortantes do que confortantes. Concluímos que o género, a idade, a religião, o tempo de exercício profissional, o tempo de exercício profissional na área da pediatria, a categoria profissional, o serviço onde desempenham funções e o tipo de apoio, ao contrário do que prevíamos, não são fatores que influenciam as emoções dos enfermeiros perante a criança em fim de vida. No que diz respeito ao apoio de que necessitam, sublinham o apoio psicológico.

Após análise factorial identificamos cinco dimensões das emoções designadas por:

falta de esperança, conflito interno, empatia, afetos e animo.
The process of death and dying, which has always been the subject of much speculation and a lot of interest on the part of man, since it involves feelings and emotions around you. However, it is in the hospital, especially the nurse who works with children that this issue becomes more challenging as these professionals may face sometimes with children in end of life, in your day to day. Objective of this study was to identify the emotions and emotional support that they have, while nurses care providers in the process of dying and end of life of the child. To achieve this goal we review the literature on emotions and reason, death and the emotions of nurses before the child wrecks. A questionnaire was administered to a sample of nurses from four district hospitals Borders, who had direct contact with children. The methodology used was a descriptive study of quantitative and analytical. This study was the increased importance of knowledge related to the process of death and dying, allowing a reflection on emotions and emotional support that nurses have linked directly to children and sometimes in the process of dying and death. The results of this study show us that nurses experience feelings and emotions varied much more discomforting than comforting. We conclude that gender, age, religion, exercise time professional exercise time professional in the field of pediatrics, occupational category, the service functions where they play and the type of support, contrary to what we predicted, there are factors influencing the emotions of nurses before the child wrecks. With regard to the support they need, emphasize psychological support.

After factor analysis identified five dimensions of emotions designated by:

hopelessness, internal conflict, empathy, affection and encouragement.