Publication year: 2020
Introdução:
a violência interpessoal compreende um dos tipos de violência de gênero, em que a vítima e o agressor não têm laços consanguíneos, em que o principal agressor é o parceiro íntimo. Objetivos:
descrever as vivências de mulheres em situação violência interpessoal por parceiro íntimo; caracterizar as implicações da violência interpessoal por parceiro íntimo às mulheres; analisar de que forma as mulheres enfrentam ou buscam a saída do ciclo da violência interpessoal por parceiros íntimos. Metodologia:
pesquisa qualitativa, analítica e exploratória, alinhada à técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). A pesquisa foi realizada no Centro Especializado de Atendimento às Mulheres de Macaé, Rio de Janeiro e foi submetida no Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery, aprovada sob parecer 09496919.0.0000.5238. Resultados:
foram entrevistadas 19 mulheres, das quais sete tinham entre 20 e 30 anos; oito tinham ensino médio completo; nove delas se autodeclararam pardas; dez estavam desempregadas e com uma renda familiar de um a dois salários mínimos; e nove disseram ser evangélicas. As violências física e psicológica foram as representações que mais foram vivenciadas, com um total de 17 mulheres, respectivamente. Os sentimentos deixados pela violência foram a vergonha e culpa, dificultando o rompimento do ciclo e que trouxeram implicações negativas para a vida das mulheres, desmotivando-as a viverem novos relacionamentos. A rede de apoio e os centros especializados apresentaram-se como essenciais para a saída do ciclo de violência. Conclusão:
a violência atinge mulheres em qualquer faixa etária, raça, religião e condição social, não traçando um perfil característico daquelas que vivenciam esta situação. Além disso, mostrou que as vivências permearam por todos os tipos de violência e que a rede familiar e social que circunda essa mulher é decisiva no processo de rompimento do ciclo, bem como o apoio especializado recebido por profissionais.
Introduction:
interpersonal violence comprises one of the types of gender violence, in which the victim and the aggressor do not have consanguineous ties, in which the main aggressor is the intimate partner. Objectives:
to describe the experiences of women in situations of interpersonal violence by an intimate partner; characterize the implications of interpersonal violence by an intimate partner to women; to analyze how women face or seek an exit from the cycle of interpersonal violence by intimate partners. Methodology:
qualitative, analytical and exploratory research, aligned with the Collective Subject Discourse (DSC) technique. The research was conducted at the Specialized Center for Assistance to Women in Macaé, Rio de Janeiro and was submitted to the Research Ethics Committee of the Anna Nery School of Nursing, approved under opinion 09496919.0.0000.5238. Results:
19 women were interviewed, seven of whom were between 20 and 30 years old; eight had completed high school; nine of them declared themselves brown; ten were unemployed and had a family income of one to two minimum wages; and nine said they were evangelical. Physical and psychological violence were the most experienced representations, with a total of 17 women, respectively. The feelings left by the violence were shame and guilt, making it difficult to break the cycle and which had negative implications for the lives of women, discouraging them from experiencing new relationships. The support network and specialized centers were essential to end the cycle of violence. Conclusion:
violence affects women in any age group, race, religion and social condition, not drawing a characteristic profile of those who experience this situation. In addition, it showed that the experiences permeated all types of violence and that the family and social network that surrounds this woman is decisive in the process of breaking the cycle, as well as the specialized support received by professionals.
Introducción:
la violencia interpersonal comprende uno de los tipos de violencia de género, en el que la víctima y el agresor no tienen vínculos consanguíneos, en el que el agresor principal es su pareja. Objetivos:
describir las experiencias de las mujeres en situaciones de violencia interpersonal por parte de la pareja; caracterizar las implicaciones de la violencia interpersonal de su pareja para las mujeres; analizar cómo las mujeres enfrentan o buscan una salida del ciclo de violencia interpersonal por parte de sus parejas. Metodología:
investigación cualitativa, analítica y exploratoria, alineada con la técnica del Discurso del sujeto colectivo (DSC). La investigación se realizó en el Centro Especializado de Asistencia a la Mujer en Macaé, Río de Janeiro, y se presentó al Comité de Ética en Investigación de la Escuela de Enfermería Anna Nery, aprobada con el dictamen 09496919.0.0000.5238. Resultados:
se entrevistó a 19 mujeres, siete de las cuales tenían entre 20 y 30 años; ocho habían completado la escuela secundaria; nueve de ellos se declararon marrones; diez estaban desempleados y tenían un ingreso familiar de uno o dos salarios mínimos; y nueve dijeron que eran evangélicos. La violencia física y psicológica fueron las representaciones más experimentadas, con un total de 17 mujeres, respectivamente. Los sentimientos que dejó la violencia fueron vergüenza y culpa, lo que dificultaba romper el ciclo y tenía implicaciones negativas para la vida de las mujeres, desanimándolas de experimentar nuevas relaciones. La red de apoyo y los centros especializados fueron esenciales para poner fin al ciclo de violencia. Conclusión:
la violencia afecta a mujeres de cualquier grupo de edad, raza, religión y condición social, y no dibuja un perfil característico de quienes experimentan esta situación. Además, demostró que las experiencias impregnaron todo tipo de violencia y que la red familiar y social que rodea a esta mujer es decisiva en el proceso de romper el ciclo, así como el apoyo especializado recibido por los profesionales.
