Vivências da pessoa após rejeição de transplante
Publication year: 2016
A Doença Renal Crónica Terminal caracteriza-se pela perda de função renal irreversível, exigindo tratamento substitutivo através da Hemodiálise, Diálise Peritoneal ou Transplante Renal, como condição única para manutenção da vida (Rodrigues e Botti, 2009). Em Portugal, segundo a Sociedade Portuguesa de Nefrologia, em 2014 houve um aumento da incidência de pessoas a iniciar tratamento de substituição da função renal, sendo a Hemodiálise a opção de tratamento mais escolhida (Macário, 2015).
Esta investigação visa compreender e identificar as vivências da pessoa com DRCT em tratamento dialítico após rejeição do transplante renal. É um estudo qualitativo, exploratório-descritivo e transversal. Para a colheita de dados recorremos à entrevista semidirigida a sete pessoas que realizavam hemodiálise, após rejeição de transplante renal, numa clinica da região Centro do País.
A análise das entrevistas foi efetuada segundo a análise de conteúdo descrita por Bardin (2011), tendo emergido duas dimensões distintas: o Transplante e a Hemodiálise.