Impacto da atividade física habitual na independência funcional da pessoa idosa em contexto de centros de dia
Publication year: 2013
Em Portugal, o envelhecimento demográfico tem vindo a acentuar-se nas últimas
décadas, demonstrado pela inversão da pirâmide etária, o que se traduz por uma redução
da população jovem e um aumento da população idosa. Na problemática do
envelhecimento é notório o decréscimo da funcionalidade física. Sabemos que o
aumento da atividade física está relacionado com o acréscimo das capacidades
funcionais e contribui para maximizar a Independência Funcional.
Neste contexto, desenvolvemos uma pesquisa sobre o “Impacto da Atividade Física
Habitual na Independência Funcional da Pessoa idosa em contexto de Centros de Dia”.
Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e descritivo-correlacional, com o
objetivo de avaliar o Impacto da Atividade Física Habitual na Independência Funcional
da Pessoa idosa a frequentar Centros de Dia no concelho de Coimbra. Na sua realização
foi aplicado o Índice de Barthel, o Questionário de Baecke Modificado para Idosos, a
Escala de Graffar e um Questionário de caraterização sociodemográfica. A amostra é
constituída por 82 idosos com idades compreendidas entre 65 e 98 anos, que
frequentavam cinco Centros de Dia no concelho de Coimbra. A colheita de dados
ocorreu entre os meses de Janeiro e Março de 2012. Para o tratamento estatístico
recorreu-se ao programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0
de 2012.
A análise e interpretação dos resultados apurados permitiram concluir que a Pessoa
idosa que no seu dia-a-dia, é mais ativa, tende a apresentar maior nível de
Independência Funcional, sendo esta influenciada pela frequência de programa de
exercício físico. Não existem evidências estatísticas de que a Independência Funcional
esteja relacionada com a idade e o sexo da Pessoa idosa.