Independência funcional da pessoa idosa: Necessidades em cuidados de enfermagem de reabilitação

Publication year: 2013

O progresso trazido pelo desenvolvimento em geral e em particular pelas ciências ligadas à saúde no último século contribuíram significativamente para o aumento da média da esperança de vida, melhoria da qualidade de vida, diminuição da taxa de mortalidade e consequentemente para o crescimento da população idosa. O aumento da longevidade implica novos desafios para a sociedade, nomeadamente em relação às necessidades em saúde, à garantia de acessibilidade e qualidade de cuidados e ainda à sustentabilidade dos próprios sistemas de saúde. Da pesquisa bibliográfica efetuada verifica-se que a procura da manutenção da independência nos idosos, é fonte de preocupação por parte das instituições governamentais, uma vez que os gastos em pensões e serviços, nomeadamente de prestação de cuidados de saúde, se preveem que continuem a aumentar, sendo de todo o interesse manter e prolongar uma vida ativa, com o mínimo de incapacidades e dependências.

Locais onde Decorre a Investigação:

Centro de Saúde de Penela (ambulatório e domicilio) Instrumento(s) de Colheita de Dados: Questionário de caracterização sócio demográfico. Questionário relativo ao estado de saúde. Escala de Pfeiffer Short Portable Mental Status Questionary (SPMSQ) para avaliação do estado cognitivo. Índice de Barthel, para a avaliação do nível de independência para a realização das atividades básicas de vida. Média de independência funcional de 37,8 (entre a categoria severa e moderadamente dependente); Menores níveis de independência funcional associam-se ao aumento da idade, ao sexo feminino, à existência de internamento hospitalar e à deterioração do estado cognitivo; A ocorrência de quedas não influenciou o grau de independência funcional; Menores níveis de independência funcional nos autocuidados que se relacionam com a mobilidade (no domínio da medição da função o autocuidado e a mobilidade são fundamentais).