Declínio funcional dos idosos e o envelhecimento ativo
Publication year: 2022
À medida que a idade avança a resposta do organismo às agressões a que está sujeito ao longo da vida, nomeadamente físicas, psíquicas, e sociais vai sendo cada vez menos eficaz, devido ao envelhecimento das células e dos sistemas. É fundamental compreender quais as alterações biológicas, moleculares, celulares e morfológicas que levam às doenças associadas ao envelhecimento. Existem vários estudos e teorias que explicam este complexo fenómeno. O conhecimento dessas alterações poderá no futuro levar a alterações genéticas e farmacológicas que previnam o declínio funcional, e promovam um envelhecimento ativo e saudável. O tema da pessoa idosa é pertinente, o aumento da esperança média de vida, revela um avanço cientifico na civilização humana, no entanto não deixa de ser um problema das civilizações modernas, pelo impacto socioeconómico e pela necessidade de viver condignamente; importa viver mais anos, mas, com qualidade de vida. De modo a solucionar esta problemática que afeta toda a humanidade e no seguimento destes prossupostos, os objetivos desta investigação são Estudar de que forma os domínios da atividade física, psicológica, espiritual, e social se interligam com a autonomia da pessoa Idosa; Contribuir para uma maior e mais abrangente compreensão da pessoa Idosa; Verificar se existe associação significativa entre as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, estado civil, habilitações literárias, profissão, viver sozinho, manter se ativo) e a (in)dependência funcional dos idosos domiciliados especificamente no Concelho de Manteigas. Pretende-se igualmente conhecer os contributos do Enfermeiro de Reabilitação nesta problemática. A metodologia usada foi quantitativa. Após a colheita de dados, estes foram devidamente tratados com recurso a programa informático, foram analisados, compreendidos, discutidos e direcionados para a solução desta problemática, a resolução poderá passar por recorrer ao auxilio de profissionais de saúde diferenciados, da qual fazem parte os Enfermeiros de Reabilitação.
Para concluir, a dependência leva a uma maior vulnerabilidade, obrigando a sociedade a uma preparação adequada, ao nível da prevenção de doenças e reabilitação. O aumento da atividade suscita o aumento da capacidade de desempenho das tarefas do dia a dia e sugere mais independência para o idoso e consequentemente mais autoestima.