Representações sociais das adolescentes acerca da vacinação contra o HPV: repercussões na adesão à profilaxia
Publication year: 2017
Esta pesquisa teve como objeto de estudo:
“os saberes e as práticas das adolescentes frente à vacinação contra o HPV” e utilizou a teoria as Representações Sociais.Foram delineados os seguintes objetivos:
Identificar o entendimento que as adolescentes têm acerca do HPV; Acessar os conteúdos que organizam as representações sociais das adolescentes sobre a vacinação contra o HPV; Analisar as aproximações e distanciamentos entre as representações sociais produzidas pelas adolescentes que aderiram e não aderiram à vacinação contra o HPV e Discutir as implicações dessas representações nas atitudes/tomadas de decisões frente à vacinação contra o HPV. Para o alcance dos objetivos foi realizado um estudo descritivo com abordagem qualitativa, utilizando a Representação Social (RS) não somente enquanto teoria, mas também como método, baseado na vertente processual. Os cenários foram dois colégios públicos da cidade do Rio de Janeiro, com 29 participantes adolescentes, entre 10 a 19 anos. Os aspectos éticos foram cumpridos baseados na Resolução no 466/2012. O Projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da EEAN/HESFA/UFRJ sob o número 1.083.743 e CAAE:
4414.1515.0.0000.5238.As técnicas de coleta de dados e sua organização para a análise:
Teste de Associação Livre de Idéias (ALI), com a aplicação da técnica de análise de conteúdo temático de Bardin; instrumento para traçar o perfil sociodemográfico, tratado por meio estatístico; e entrevista individual semi-estruturada, submetida ao software IRAMUTEQ®, para a análise estatística de fontes textuais, que obteve como aproveitamento total 77,97%, representando um bom rendimento.Emergiram dois blocos temáticos sendo o primeiro denominado:
Imagens sociais do HPV, quando discute a Classe 1: Explicando os meios de transmissibilidade e prevenção do HPV e a Classe 4: Conteúdos e saberes acerca do HPV, o segundo bloco intitulado: Sentidos e práticas da vacinação contra o HPV, que discute a Classe 5: Meios de circulação da informação sobre a vacinação; a Classe 3: A vacinação contra o HPV: saberes sociais; e a Classe 2: Dimensão atitudinal frente à vacinação do HPV Partindo das representações sociais constituídas pelas adolescentes vacinadas e não vacinadas do estudo. Os resultados demonstram que as representações que as entrevistadas têm acerca da vacinação contra o HPV, ilustram conteúdos e sentidos que emergem de seu meio social quando buscam explicar e compreender as formas de contaminação e prevenção do HPV. As mesmas indicam que as informações circulantes advêm da família, colégio e amigas, além da mídia. A representação da vacinação e trazida na percepção, da prevenção da doença, e nos questionamentos sobre a oferta vacinal. A dimensão atitudinal é posta mediante suporte dos pais, para as que foram vacinadas, e para as que não foram na não adesão por não se verem representadas. Desta maneira percebe-se a necessidade de atenção pelos governantes, enquanto políticas públicas, nas estratégias e abordagens da população de adolescentes, compreendendo as suas questões sobre a infecção e vacina, como também, no apoio escolar, da família e comunidade, referente às orientações, esclarecimentos e estimulo objetivando uma maior adesão à vacinação contra o HPV.This research had as its object of study:
“the knowledge and practices of adolescents regarding vaccination against HPV” and used the Social Representations theory.The following objectives were outlined:
To identify the adolescents’ understanding of HPV; Access the content that organizes the adolescents’ social representations about HPV vaccination; Analyze the approximations and distances between the social representations produced by the adolescents who adhered and did not adhere to the HPV vaccination and Discuss the implications of these representations in the attitudes / decision-making regarding the HPV vaccination. To achieve the objectives, a descriptive study with a qualitative approach was carried out, using Social Representation (RS) not only as a theory, but also as a method, based on the procedural aspect. The scenarios were two public schools in the city of Rio de Janeiro, with 29 adolescent participants, between 10 and 19 years old. Ethical aspects were met based on Resolution 466/2012. The Project was approved by the Research Ethics Committee of EEAN/HESFA/UFRJ under number 1.083.743 and CAAE:
4414.1515.0.0000.5238.The techniques of data collection and their organization for analysis:
Free Association of Ideas Test (ALI), with the application of Bardin’s thematic content analysis technique; instrument to trace the sociodemographic profile, treated by statistical means; and semi-structured individual interview, submitted to the IRAMUTEQ® software, for the statistical analysis of textual sources, which obtained a total utilization of 77.97%, representing a good performance. Two thematic blocks emerged, the first being named: Social images of HPV, when discussing Class 1: Explaining the means of transmissibility and prevention of HPV and Class 4: Contents and knowledge about HPV, the second block entitled: Senses and practices of HPV vaccination, which discusses Class 5: Means of circulating vaccination information; Class 3: HPV vaccination: social knowledge; and Class 2: Attitudinal dimension towards HPV vaccination Based on the social representations of the vaccinated and unvaccinated adolescents in the study. The results demonstrate that the representations that the interviewees have about HPV vaccination, illustrate contents and meanings that emerge from their social environment when they seek to explain and understand the forms of HPV contamination and prevention. They indicate that the circulating information comes from family, school and friends, in addition to the media. The representation of vaccination is brought about in the perception, in the prevention of the disease, and in the questions about the vaccine offer. The attitudinal dimension is supported by parents, for those who have been vaccinated, and for those who have not been in non- adherence because they are not represented. In this way, it is perceived the need for attention by government officials, as public policies, in the strategies and approaches of the adolescent population, understanding their questions about the infection and vaccine, as well as in school, family and community support, regarding the guidelines, clarifications and stimulation aiming at greater adherence to HPV vaccination.Esta investigación tuvo como objeto de estudio:
“los conocimientos y prácticas de los adolescentes sobre la vacunación contra el VPH” y utilizó la teoría de las Representaciones Sociales.Se delinearon los siguientes objetivos:
Identificar la comprensión de los adolescentes sobre el VPH; Acceder al contenido que organiza las representaciones sociales de los adolescentes sobre la vacunación contra el VPH; Analizar las aproximaciones y distancias entre las representaciones sociales producidas por los adolescentes adheridos y no adheridos a la vacunación contra el VPH y Discutir las implicaciones de estas representaciones en las actitudes / toma de decisiones respecto a la vacunación contra el VPH. Para lograr los objetivos se realizó un estudio descriptivo con enfoque cualitativo, utilizando la Representación Social (RS) no solo como teoría, sino también como método, a partir del aspecto procedimental. Los escenarios fueron dos escuelas públicas de la ciudad de Río de Janeiro, con 29 participantes adolescentes, entre 10 y 19 años. Los aspectos éticos se cumplieron en base a la Resolución 466/2012. El Proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de EEAN/HESFA/UFRJ con el número 1.083.743 y CAAE:
4414.1515.0.0000.5238.Las técnicas de recolección de datos y su organización para el análisis:
Prueba de Asociación Libre de Ideas (ALI), con la aplicación de la técnica de análisis de contenido temático de Bardin; instrumento para trazar el perfil sociodemográfico, tratado por medios estadísticos; y entrevista individual semiestructurada, sometida al software IRAMUTEQ®, para el análisis estadístico de fuentes textuales, que obtuvo una utilización total del 77,97%, lo que representa un buen desempeño. Surgieron dos bloques temáticos, el primero se nombró: Imágenes sociales del VPH, al discutir la Clase 1: Explicando los medios de transmisibilidad y prevención del VPH y la Clase 4: Contenidos y conocimientos sobre el VPH, el segundo bloque titulado: Sentidos y prácticas de Vacunación contra el VPH, que trata sobre la Clase 5: Medios de hacer circular la información sobre vacunación; Clase 3: Vacunación contra el VPH: conocimiento social; y Clase 2: Dimensión actitudinal hacia la vacunación contra el VPH Basado en las representaciones sociales de los adolescentes vacunados y no vacunados del estudio. Los resultados demuestran que las representaciones que los entrevistados tienen sobre la vacunación contra el VPH, ilustran contenidos y significados que emergen de su entorno social cuando buscan explicar y comprender las formas de contaminación y prevención del VPH. Indican que la información que circula proviene de familiares, colegio y amigos, además de los medios de comunicación. La representación de la vacunación se produce en la percepción, en la prevención de la enfermedad y en las preguntas sobre la oferta de vacunas. La dimensión actitudinal es apoyada por los padres, por las que se han vacunado y por las que no han estado en incumplimiento por no estar representadas. De esta manera, se percibe la necesidad de atención por parte de los funcionarios de gobierno, como políticas públicas, en las estrategias y enfoques de la población adolescente, entendiendo sus interrogantes sobre la infección y vacuna, así como en el apoyo escolar, familiar y comunitario, en cuanto a los lineamientos. , aclaraciones y estímulos para lograr una mayor adherencia a la vacunación contra el VPH.
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