Publication year: 2020
Introduction:
The response to a health threat, such as acute coronary syndrome symptoms (ACS), is determined by the patient's ability to identify the symptoms, establish the relationship with the disease and respond appropriately. This important ability of people with type 2 diabetes, who are at risk of having this syndrome, can be better understood by assessing the knowledge, attitudes, and beliefs concerning the ACS and the response to it. Objectives:
To evaluate the perceived knowledge, attitudes, and beliefs of type 2 diabetes clients toward acute coronary syndrome; to explore the association between the measures of the perceived acute coronary syndrome and their sociodemographic and clinical characteristics; and to explore the correlations between the measures of the perceived acute coronary syndrome and the measures of anxiety and depression symptoms. Methods:
The study was carried out at Linden, Guyana, with 60 type 2 diabetes clients using a sociodemographic and clinical data questionnaire, the Hospital Anxiety and Depression Scale questionnaire, and Acute Coronary-Response Index. All questionnaires were completed by the researcher during a face to face interview with each client. Descriptive analyses were performed for all variables. The Mann-Whitney test was used to compare the scores of the ACS Response Index subscales and the HADS anxiety and depression symptoms with sex, age, time since diabetes diagnosis and body mass index (not overweight or overweight). Comparisons were made between the measures of the ACS - Response Index subscales and educational levels (primary, secondary, university and professional) using the Kruskal-Wallis test for multiple comparisons. The Spearman's correlation coefficient was used to calculate the correlations between the scores of the ACS - Response Index subscales and the anxiety and depression symptoms. The significance level for all the tests that were conducted was set at 0.05. Results:
The total mean score of the Knowledge subscale was 9.12 (S.D.=3.4). Two participants had more than 70% of the correct answers. The number of participants who recognized the main symptoms of acute coronary syndrome varied from 27.1% to 49.2%. The total mean score of the Attitudes subscale was 11.2 (S.D.=3.5) and for beliefs 21.3 (S.D.=4.5). Clients with university level had better knowledge when compared to clients with clients who had primary level (p=0.043). Strong and positive correlation was found between knowledge and symptoms of depression, but not significant (r=0.63; p=0.67). The correlation between Attitudes and Beliefs was negative and weak and not significant. The correlation between symptoms of anxiety and beliefs was statically significant, negative, and strong (r=-0.53; p<0.001). Conclusions:
Type 2 diabetes clients participating in this study showed a low level of knowledge about ACS. There was an effect of the educational level on the Knowledge subscale. The knowledge of the ACS risks improved the patients' ability to identify their signs and symptoms and respond appropriately to a cardiac event.
Introdução:
A resposta a uma ameaça à saúde, como os sintomas da síndrome coronariana aguda (SCA), é determinada pela capacidade do paciente de identificar os sintomas, estabelecendo a relação com a doença e de responder apropriadamente. Essa importante habilidade das pessoas com diabetes tipo 2, em risco de ter essa síndrome, pode ser mais bem compreendida avaliando-se o conhecimento percebido, as atitudes e as crenças em relação à SCA e à resposta a ela. Objetivos:
Avaliar o conhecimento percebido, atitudes e crenças percebidas de clientes com diabetes tipo 2 em relação à síndrome coronariana aguda; explorar as associações entre as medidas da síndrome coronária aguda percebida e as variáveis sócio demográficas e clínicas; e explorar as correlações entre as medidas da síndrome coronária aguda percebida e os sintomas de ansiedade e depressão. Métodos:
O estudo foi realizado em Linden, Guiana, com 60 clientes com diabetes tipo 2, utilizando-se um questionário de dados sócio demográficos e clínicos, o Acute Coronary-Response Index (ACS-Response Index) e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Todos os questionários foram preenchidos pela pesquisadora por meio de entrevistas individuais. Análises descritivas foram realizadas para todas as variáveis. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar as medidas do ACS-Response Index e dos sintomas de ansiedade e depressão (HADS) com sexo, idade, tempo de diagnóstico e índice de massa corporal. Foram feitas comparações entre as medidas das subescalas do ACS - Índice de Resposta e os níveis de escolaridade (primário, secundário, universitário e profissional) usando o teste de Kruskal-Wallis para comparações múltiplas. Utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman para calcular as correlações entre as medidas do ACS-Response Index e os sintomas de ansiedade e depressão. Para todos os testes, o nível de significância foi estabelecido em 0,05. Resultados:
O escore médio total da subescala Conhecimento foi de 9,12 (D.P. = 3,4). Dois participantes tiveram mais que 70% de acertos nessa subescala. O número de participantes que reconheceu os principais sintomas da SCA variou de 27,1% a 49,2%. Os escores médios total das subescalas Atitudes e Crenças foram 11,2 (D.P. = 3,5) e de 21,3 (D.P. = 4,5), respectivamente. Pacientes universitários tiveram melhor conhecimento quando comparados aos clientes com clientes que possuíam nível primário (p = 0,043). Foi encontrada correlação forte e positiva entre a subescala Conhecimento e os sintomas de depressão, mas não estatisticamente significante (r = 0,63; p = 0,67). A correlação entre as subescalas Atitudes e Crenças foi negativa e fraca e não estatisticamente significante. A correlação entre os sintomas de ansiedade e a subescala Crenças foi estatisticamente significante, negativa e forte (r = -0,53; p <0,001). Conclusões:
Clientes com diabetes tipo 2, participantes deste estudo, apresentaram baixo nível de conhecimento sobre a SCA. Constatou-se um efeito do nível educacional sobre a subescala Conhecimento. O conhecimento sobre a SCA pode melhorar a capacidade do paciente em identificar os sinais e sintomas do infarto agudo do miocárdio.