Publication year: 2018
Enquadramento:
Os Enfartes Agudos do Miocárdio (EAM) têm um grande impacto na nossa sociedade. A falta de conhecimento sobre a sua sintomatologia e como atuar em situações de urgência, causa atraso no tratamento e, muitas vezes, morte evitável. É com base neste pressuposto que surgiu este projeto de investigação. Metodologia:
Realizou-se um estudo quantitativo, quasi-experimental, do tipo pré-teste e pós-teste, sem grupo controlo, com o objetivo de avaliar a eficácia de uma intervenção formativa. A amostra foi constituída por 40 participantes em idade de risco. Foi construído um questionário para aferir os conhecimentos antes, imediatamente e um mês após a formação. Resultados:
Os homens demonstraram apresentar mais conhecimentos sobre como atuar em situações de EAM, em comparação com as mulheres, imediatamente após a formação. Em menor idade associam-se valores mais elevados de conhecimentos e vice-versa. Não foram encontradas diferenças nos conhecimentos dos participantes influenciadas pelos diferentes níveis de escolaridade e pelo risco cardiovascular dos participantes. Sobre conhecimentos de EAM e modos de atuação, o número de respostas melhores foi de 5, em 88 respostas, sendo 4,55% imediatamente após a formação e de 1,12% um mês após a formação. O número de respostas piores em relação às melhores foi de 18 em 88 respostas, sendo 2,27% imediatamente após a formação e 18,18% um mês depois. O número de respostas iguais foi de 44,32% imediatamente após a formação e 48,86% um mês depois. Conclusão:
. A formação conferiu uma melhoria pouco significativa dos conhecimentos dos indivíduos sobre como atuar em situações de EAM. No entanto, os conhecimentos não permaneceram no tempo, ou seja, quanto mais tempo passava, menos conhecimentos ficavam na memória a longo prazo dos participantes.
Background:
Acute myocardial infarction (AMI) has a major impact on our society. The lack of knowledge about its symptoms and how to act in emergency situations causes delays in treatment and, often, avoidable death. It is based on this assumption that this research project arose. Methodology:
A quantitative, quasi-experimental, pre-test and post-test study, without a control group, was carried out to evaluate the effectiveness of a training intervention. The sample consisted of 40 participants at risk age. A questionnaire was constructed to measure knowledge before, immediately and one month after the training. Results:
Men showed more knowledge on how to act in ADE situations, compared to women, immediately after the training. Higher knowledge values were associated with younger age and vice versa. There were no differences in knowledge between participants influenced by different levels of education or cardiovascular risk. Regarding knowledge of ADE and modes of action, the number of better answers was 5 out of 88 responses, 4.55% immediately after training and 1.12% one month after training. The number of worse answers compared to better answers was 18 out of 88 answers, being 2.27% immediately after the training and 18.18% one month later. The number of equal responses was 44.32% immediately after the training and 48.86% one month later. The number of equal responses was 44.32% immediately after the training and 48.86% one month later. Conclusion:
. The training gave a minor improvement in the individuals' knowledge of how to act in ADE situations. However, the knowledge did not remain over time, i.e. the more time passed, the less knowledge remained in the participants' long-term memory.