Publication year: 2019
Introdução:
A pesquisa constituiu-se a partir do referencial teórico sobre vacinação, Sala de
Vacina, e rotina de trabalho da equipe de enfermagem na Sala de Vacina. Tendo em vista que a
Sala de Vacina é um lugar de grande circulação, podendo ser o primeiro contato do usuário
com o Sistema Único de Saúde, a conexão entre o preconizado pelo Ministério da Saúde com
a prática do profissional e o ambiente adequado, se torna o eixo norteador para assistência de
qualidade. Objetivos:
Avaliar a implantação das normas e diretrizes do Programa Nacional de
Imunização no âmbito das salas de vacinas por meio da observação e descrição de aspectos
relacionados ao funcionamento dos serviços das salas de vacina de um Território do
Município do Rio de Janeiro, assim como levantar percepções de profissionais de enfermagem
que atuam como responsáveis-técnicos nas salas de vacina, acerca de seu trabalho.
Metodologia:
Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo, conduzido a partir do
preenchimento de um Roteiro Sistematizado de Ambiência, a partir da observação das 13
salas de vacinação de um Território do Município do Rio de Janeiro, e de entrevistas
semiestruturadas com seus enfermeiros e responsáveis-técnicos. Resultados encontrados:
A
pesquisa foi desenvolvida com 13 enfermeiras responsáveis por salas de vacina de um
Território do Rio de Janeiro. Além da graduação, 69,2% das profissionais possuíam título de
especialista, o tempo de formação mais frequente foi de menos de 10 anos (46,1%). A atuação
no cargo atual não é o primeiro emprego para a maioria (61,5%) e o tempo de atuação mais
requente é de 3 a 10 anos (53,8%) sendo esta também a faixa de tempo mais comum na qual
elas são responsáveis pela imunização (61,5%). É comum que elas tenham feito cursos de
formação complementar em imunização (69,2%) e em anafilaxia (46,2%), embora considerem
a formação suficiente. Com relação à infraestrutura e recursos humanos, a maioria dos postos
segue as normas indicativas para período e tempo de atendimento, enfermeiros responsáveis,
metragem da sala, presença de refrigeradores câmara fria e ar condicionado adequado (este
em 100% dos casos). Todas as salas de vacina realizam a checagem dos refrigeradores ao
início e final de expediente de forma adequada, com a primeira checagem feita comumente às
8 horas da manhã (92,3%) e a última checagem feita comumente às 18 horas (61,5%). Quanto
à organização de materiais e insumos, o único item avaliado que não estava adequado em
todas as salas foi o sabão líquido no dispenser/almotolia, parcialmente suficiente em 3 das 13
salas avaliadas (23,1%). Quanto ao equipamento refrigerador, o único item avaliado que não
estava adequado em 100% das salas foi a distância do equipamento em 20 cm da parede, que
não era adequado em 3 das 13 salas avaliadas (23,1%). Os resultados mostram que 15,4% das
salas de vacina apresentavam boa adequação, 76,9% das salas apresentavam muito boa
adequação e 7,7% apresentavam adequação perfeita. Considerações finais:
A principal
contribuição deste trabalho foi o desenvolvimento do Índice Forrester de Adequação de uma
Sala de Vacina para mensurar o quanto uma Sala de Vacina está adequada para o
funcionamento ideal. O uso deste índice pode auxiliar a dinamizar e orientar as operações de
supervisão e controle de qualidade de uma Sala de Vacina.
Introduccion:
The research consisted of the theoretical reference on vaccination, vaccine
room, and routine of work of the nursing team in the vaccine room. Given that the vaccine
room is a place of great circulation, and may be the user's first contact with the Unified Health
System, the connection between what is recommended by the Ministry of Health and the
practice of the professional and the appropriate environment becomes the guiding axis for
quality assistance. Objectives:
To evaluate the implementation of the norms and guidelines of
the National Immunization Program within the vaccination rooms of a Territory of the
Municipality of Rio de Janeiro through the observation and description of aspects related to
the operation of the vaccine rooms services of a Territory of the State of Rio de Janeiro.
Municipality of Rio de Janeiro, as well as raising perceptions of nursing professionals who act
as responsible-technicians in the vaccine rooms, about their work. Methodology:
This is a
descriptive and qualitative study, based on the completion of a Systematized Environment
Roadmap, based on the observation of the 13 vaccination rooms of a Territory of the City of
Rio de Janeiro, and semi-structured interviews with its nurses and responsible-technicians.
Results:
The research was developed with 13 nurses responsible for vaccine rooms in a
Territory of Rio de Janeiro. Besides graduation, 69.2% of the professionals had a specialist
degree, the most frequent training time was less than 10 years (46.1%). The current job
position is not the first job for the majority (61.5%) and the most demanding performance
time is between 3 and 10 years (53.8%), which is also the most common time period in which
they are responsible for immunization (61.5%). It is common for them to take complementary
training courses in immunization (69.2%) and anaphylaxis (46.2%), although they consider
training sufficient. With respect to infrastructure and human resources, most of the stations
follow the indicative norms for the period and time of attendance, responsible nurses, room
footage, presence of cold room refrigerators and adequate air conditioning (this in 100% of
cases). All vaccine rooms conduct a check-up of the coolers at the beginning and end of the
workout, with the first check usually done at 8 am (92.3%) and the last check usually done at
6 pm (61.5 %). Regarding the organization of materials and supplies (Table 6), the only item
evaluated that was not adequate in 100% of the rooms was the liquid soap dispenser /
almotolia, partially sufficient in 3 of the 13 rooms evaluated (23.1%). The results show that
15,4% of the vaccine rooms had good adequacy, 76.9% of the vaccine rooms had very good
adequacy and 7.7% of the rooms had perfect adequacy. Final considerations:
The main
contribution of this work was the development of the IFASV to measure how much a vaccine
room is suitable for the ideal process. The use of this score can help to stimulate and guide the
operations of supervision and quality control of a vaccine room.
Introducción:
La investigación se constituyó a partir del referencial teórico sobre
vacunación, sala de vacuna, y rutina de trabajo del equipo de enfermería en la sala de vacuna.
Con el fin de que la sala de vacuna es un lugar de gran circulación, pudiendo ser el primer
contacto del usuario con el Sistema Único de Salud, la conexión entre el preconizado por el
Ministerio de Salud con la práctica del profesional y el ambiente adecuado, el eje guía para la
asistencia de calidad. Objetivos:
Evaluar la implantación de las normas y directrices del
Programa Nacional de Inmunización en el ámbito de las salas de vacunas de un Territorio del
Municipio de Río de Janeiro por medio de la observación y descripción de aspectos
relacionados al funcionamiento de los servicios de las salas de vacuna de un Territorio del
Estado, El municipio de Río de Janeiro, así como levantar percepciones de profesionales de
enfermería que actúan como responsables técnicos en las salas de vacuna, acerca de su
trabajo. Metodología:
Se trata de un estudio descriptivo y cualitativo, conducido a partir del
llenado de un Roteiro Sistematizado de Ambiencia, a partir de la observación de las 13 salas
de vacunación de un Territorio del Municipio de Río de Janeiro, y de entrevistas
semiestructuradas con sus enfermeros y responsables técnicos. Resultados encontrados:
La
investigación fue desarrollada con 13 enfermeras responsables por salas de vacuna de un
Territorio de Río de Janeiro. Además de la graduación, el 69,2% de las profesionales poseía
título de especialista, el tiempo de formación más frecuente fue de menos de 10 años (46,1%).
La actuación en el cargo actual no es el primer empleo para la mayoría (61,5%) y el tiempo de
actuación más exigente es de 3 a 10 años (53,8%) siendo esta también la franja de tiempo más
común en la cual ellas son responsables de la inmunización (61,5%). Es común que hayan
hecho cursos de formación complementaria en inmunización (69,2%) y en anafilaxia (46,2%),
aunque consideren la formación suficiente. Con respecto a la infraestructura y recursos
humanos, la mayoría de los puestos siguen las normas indicativas para período y tiempo de
atención, enfermeros responsables, metraje de la sala, presencia de refrigeradores cámara fría
y aire acondicionado adecuado (este en el 100% de los casos). Todas las salas de vacunación
realizan la comprobación de los refrigeradores al inicio y final de expediente de forma
adecuada, con el primer cheque hecho comúnmente a las 8 de la mañana (92,3%) y el último
cheque hecho comúnmente a las 18 horas (61,5) %). En cuanto a la organización de materiales
e insumos (Tabla 6), el único ítem evaluado que no era adecuado en el 100% de las salas fue
el jabón líquido en el dispensador / almotolia, parcialmente suficiente en 3 de las 13 salas
evaluadas (23,1%). Los resultados muestran que el 15,4% de las salas vacunas presentaban
buena adecuación; 76,9% de las salas presentaban muy buena adecuación y 7,7% de las salas
presentaban perfecta adecuación. Consideraciones finales:
La principal contribución de este
trabajo fue el desarrollo del IFASV para medir cuánto una sala de vacuna es adecuada para el
funcionamiento óptimo. El uso de esta puntuación puede ayudar a dinamizar y orientar las
operaciones de supervisión y control de calidad de una sala de vacuna.