A qualidade de vida dos enfermeiros: o impacto da mudança de 35 para 40 horas no horário de trabalho
Publication year: 2016
Desde os primórdios da sociedade que o trabalho é encarado como um elemento-chave na vida do Homem, uma vez que lhe permite garantir a sua sobrevivência. Com a globalização de mercados foram surgindo novos métodos e modalidades de trabalho, nomeadamente o trabalho por turnos. Com a presente dissertação pretende-se compreender o impacto resultante da mudança de 35 para 40 horas laborais na qualidade de vida dos enfermeiros. Para o efeito foi realizada uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa sobre a temática da qualidade de vida no período antes e após a mudança de horário das 35 para as 40 horas laborais. O instrumento de recolha de dados utilizado foi o inquérito por questionário da escala de qualidade de vida de Flanagan (EQVF), o qual foi aplicado aos enfermeiros do CHMT, a exercer funções no serviço de medicina 1, que sofreram alterações no seu horário de trabalho (das 35 para 40 horas). Os resultados obtidos demonstraram que o género feminino se identifica mais com o horário das 35 horas de trabalho do que com o horário das 40 horas de trabalho, assim como a variável que sofreu maior impacto na passagem das 35 para as 40 horas laborais foi o Bem-estar Físico e Material.
Since of the beginnings of human society that work is view as a key element of life, because allow him to achieve his survival. With the globalization of the markets new methods and ways of work was developed, like the shift schedule. In this present dissertation we try to understand the real impact that results of the change of 35 hours/week to 40 hours/week in the nurses quality of life. For this, was made an exploratory, descriptive and qualitative research about the theme quality of life before and after the change of weekly work hours. The instrument used was an inquiry by questionnaire using Flanagan’s quality of life scale (EQVF), which was applied to CHMT, who work in medicina 1 nursery and suffer the change of weekly work hours. The results shows that female gender identifies itself more with 35 hours/week work schedule than the 40 hours/week schedule. Physical and Material quality of life was the variable which shows more changes.