O conforto da pessoa com síndrome coronária aguda: intervenções autónomas especializadas de enfermagem

Publication year: 2018

A pessoa com SCA, por falência de funções vitais, risco iminente de vida e necessidade de cuidados de enfermagem contínuos e especializados, pois a sua sobrevivência depende deles, é considerada em situação crítica. O ser humano ao longo do ciclo vital experiencia várias situações de transição, sendo que, numa situação crítica de doença aguda, esse processo de transição será mais notório e poderá estar comprometido. O papel do enfermeiro será, entre outros, ajudar a pessoa a satisfazer o conforto nos vários contextos, auxiliando a ultrapassar a situação de transição vivenciada. Todos os cuidados dos enfermeiros são dirigidos para a promoção do conforto dos doentes, sendo a sua primeira e última consideração (Kolcaba, 2003). Assim o tema O Conforto da Pessoa com Síndrome Coronária Aguda – Intervenções Autónomas Especializadas de Enfermagem torna-se pertinente no âmbito da Unidade Curricular Estágio com Relatório do 6º Curso de Mestrado em Enfermagem Pessoa em Situação Crítica da ESEL. Findo o estágio em contexto de SUC e UCIC surge a necessidade da elaboração de um Relatório de Estágio, ancorado ao tema acima referido, que seja elucidativo do percurso de aquisição de competências ao longo do mesmo, tendo por referencial teórico a Teoria do Conforto de Kolcaba. Confortar é uma competência do enfermeiro (Benner, 2011) e o primeiro passo para prestar cuidados confortadores é conhecer a pessoa alvo de cuidados. Desenvolver esta competência em contexto de urgência e de unidade de cuidados intensivos, demonstrou-se um desafio, não só pela celeridade que se impõe aos cuidados, como pela panóplia de tecnologia adjacente ao doente e família. A família, como um elemento importante na prestação de cuidados e tomada de decisão deve ser integrada nos cuidados, recordando que necessita ser cuidada e confortada. O enfermeiro ao confortar o doente conforta também a família (Benner, Kyriakidis & Stannard, 2011).
The person with ACS, due to failure of vital functions, imminent risk of life and need for continuous and specialized nursing care because her survival depends on them, is considered in a critical situation. The human being throughout the life cycle experiences several situations of transition, and in a critical situation of acute illness, this transition process will be more notorious and may be compromised. The role of the nurse will be, among others, to help the person to satisfy the comfort in the various contexts, helping to overcome the situation of transition experienced. All nurses' care is directed towards the promotion of patient comfort, being their first and last consideration (Kolcaba, 2003). Thus, the theme The Comfort of the Person with Acute Coronary Syndrome - Specialized Autonomous Nursing Interventions becomes pertinent within the scope of the Master's Degree in Critical Care Nursing of ESEL. After completing the internship in the context of urgency and intensive care unit, there is a need to prepare an Internship Report, anchored to the above-mentioned topic, which is elucidative of the competency acquisition path along the same, having as theoretical reference the Kolcaba Comfort Theory. Comfort is a nurse's competence (Benner, 2011) and the first step in providing comfort care is to know profoundly the person being cared for. Developing this competence in the context of EU and ICU has proved to be a challenge, not only because of the emergency of care, but also because of the range of technology adjacent to the patient and family. The family, as an important element in the provision of care and decision making, must be integrated into care, as they need to be cared for and comforted. The nurse in comforting the patient also comforts the family (Benner, Kyriakidis & Stannard, 2011).