Infográfico animado como ferramenta de empoderamento das mulheres no processo de parto e nascimento
Animated infographic as a tool to empower women in the labor and birth process

Publication year: 2023

O parto é um momento de grande relevância para as mulheres sendo construído e moldado pelos valores sociais, culturais e históricos de cada sociedade ao longo da vida, mas cuja percepção é singular. O estudo tem como pressuposto que as mulheres não verbalizam seus reais sentimentos sobre a vivência do parto, em virtude da estrutura social e cultural que permeia o campo da maternidade. É a partir desse contexto que essa pesquisa visa compreender os sentimentos das mulheres acerca de seus partos, a interferência da construção social do papel da mulher na capacidade de expressarem esses sentimentos e o potencial de apoio das redes sociais enquanto espaço de escuta, discussão, troca de experiências, conhecimento e empoderamento das mulheres no processo de nascimento. O objetivo é desenvolver infográficos animados que apresentem os sentimentos das mulheres acerca do nascimento de seus filhos e a interferência da sociedade e/ou pessoas de seu convívio na capacidade de expressão desses sentimentos e que esse seja uma ferramenta para fortalecer e empoderar as mulheres no processo de parto e nascimento. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas metodológicas, sendo um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, tendo a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico e o Paradigma da Complexidade o referencial teórico e um estudo de aplicação com a construção dos infográficos animados. A primeira etapa do estudo deu origem a três diagramas. O primeiro apresenta os sentimentos vivenciados pela mulher, evidenciando que eles são distintos e antagônicos, mas apesar de serem reciprocamente excludentes eles se complementam. O segundo reflete a percepção das mulheres com relação à capacidade de expressar seus sentimentos e como a sociedade e/ou seus familiares e amigos podem interferir nesse processo. O terceiro discute a ideia reforçada pelo imaginário coletivo e pelos padrões sociais que associam a felicidade da mãe tão somente à saúde e bem-estar do bebê, independente de suas vontades e sentimentos. O estudo descritivo deu base e sustentação para o desenvolvimento da segunda etapa do estudo com a construção dos infográficos animados que tem como temas os sentimentos experimentados pelas mulheres e a assistência obstétrica como geradora de sentimentos, conflitos, incertezas e inseguranças. O primeiro infográfico aborda os sentimentos vivenciados pelas mulheres e o segundo traz a assistência obstétrica pautada nas melhores práticas baseadas em evidências. Esse estudo mostra que a mulher está fortemente ligada aos padrões e regras da sociedade, mas que elas desejam quebrar esses paradigmas, serem mais atuantes e ativas em seus partos, e que suas escolhas e decisões sejam respeitadas. Ficou evidente que elas sentem necessidade de expressar o turbilhão de sentimentos que o parto e o puerpério despertam, mas não são compreendidas ou acolhidas da maneira como gostariam. A família acolhe, mas não apoia integralmente. A sociedade julga e condena. Há falta de acolhimento e distancia por parte dos profissionais de saúde. Os médicos não respeitam suas escolha e decisões e se mantém no comando do parto.

A mudança nesse padrão passa pelo desenvolvimento de três pilares:

conhecimento, empoderamento feminino e políticas públicas.
O parto é um momento de grande relevância para as mulheres sendo construído e moldado pelos valores sociais, culturais e históricos de cada sociedade ao longo da vida, mas cuja percepção é singular. O estudo tem como pressuposto que as mulheres não verbalizam seus reais sentimentos sobre a vivência do parto, em virtude da estrutura social e cultural que permeia o campo da maternidade. É a partir desse contexto que essa pesquisa visa compreender os sentimentos das mulheres acerca de seus partos, a interferência da construção social do papel da mulher na capacidade de expressarem esses sentimentos e o potencial de apoio das redes sociais enquanto espaço de escuta, discussão, troca de experiências, conhecimento e empoderamento das mulheres no processo de nascimento. O objetivo é desenvolver infográficos animados que apresentem os sentimentos das mulheres acerca do nascimento de seus filhos e a interferência da sociedade e/ou pessoas de seu convívio na capacidade de expressão desses sentimentos e que esse seja uma ferramenta para fortalecer e empoderar as mulheres no processo de parto e nascimento. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas metodológicas, sendo um estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa, tendo a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico e o Paradigma da Complexidade o referencial teórico e um estudo de aplicação com a construção dos infográficos animados. A primeira etapa do estudo deu origem a três diagramas. O primeiro apresenta os sentimentos vivenciados pela mulher, evidenciando que eles são distintos e antagônicos, mas apesar de serem reciprocamente excludentes eles se complementam. O segundo reflete a percepção das mulheres com relação à capacidade de expressar seus sentimentos e como a sociedade e/ou seus familiares e amigos podem interferir nesse processo. O terceiro discute a ideia reforçada pelo imaginário coletivo e pelos padrões sociais que associam a felicidade da mãe tão somente à saúde e bem-estar do bebê, independente de suas vontades e sentimentos. O estudo descritivo deu base e sustentação para o desenvolvimento da segunda etapa do estudo com a construção dos infográficos animados que tem como temas os sentimentos experimentados pelas mulheres e a assistência obstétrica como geradora de sentimentos, conflitos, incertezas e inseguranças. O primeiro infográfico aborda os sentimentos vivenciados pelas mulheres e o segundo traz a assistência obstétrica pautada nas melhores práticas baseadas em evidências. Esse estudo mostra que a mulher está fortemente ligada aos padrões e regras da sociedade, mas que elas desejam quebrar esses paradigmas, serem mais atuantes e ativas em seus partos, e que suas escolhas e decisões sejam respeitadas. Ficou evidente que elas sentem necessidade de expressar o turbilhão de sentimentos que o parto e o puerpério despertam, mas não são compreendidas ou acolhidas da maneira como gostariam. A família acolhe, mas não apoia integralmente. A sociedade julga e condena. Há falta de acolhimento e distancia por parte dos profissionais de saúde. Os médicos não respeitam suas escolha e decisões e se mantém no comando do parto.

A mudança nesse padrão passa pelo desenvolvimento de três pilares:

conhecimento, empoderamento feminino e políticas públicas.