Publication year: 1991
O conhecimento e a utilizaçäo da comunicaçäo terapêutica constitui o objeto de estudo do presente trabalho, apresentado em forma descritiva. A partir da assistência de enfermagem em unidade psiquiátrica, verificou-se formas, modos, tipos, técnicas e barreiras na comunicaçäo enfermeiro-paciente.
O desenrolar do processo descritivo obedeceu a forma seguinte:
apresentaçäo, revisäo de literatura, referencial teórico, método empregado, com a respectiva definiçäo, justificativa e utilizaçäo; seguem a conclusäo e consideraçöes finais. O embasamento teórico selecionado contempla os conceitos apresentados por STEFANELLI (1990) com respeito à comunicaçäo enfermeiro-paciente, em especial no âmbito terapêutico. Seis enfermeiros da unidade psiquiátrica de um hospital geral de grande porte (Hospital-Escola), em interaçöes diárias com pacientes internados, foram observados, participando posteriormente de uma entrevista semi-estruturada. Enquanto método de coleta de dados, utilizei a observaçäo participante. O relato da devoluçäo do material ao grupo revelou os obstáculos vivenciados, bem como a forma de implementá-la. A análise dos dados é descritiva e comporta exemplos de situaçöes observadas, para uma aproximaçäo da realidade. Quanto as formas, a comunicaçäo observada é enfaticamente verbal, sendo que a paraverbal e näo-verbal parecem transcorrer inconscientemente. Referindo-se aos tipos partindo das classificaçöes - terapêutica e näo-terapêutica, a última mostrou-se mais evidente...