Avaliação da capacitação em autocuidado de pacientes diabéticos jovens cadastrados nos serviços públicos na cidade de João Pessoa
Publication year: 1994
O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacitação em autocuidado (baseado na Teoria de OREM) de pacientes diabéticos jovens, cadastrados nos serviços públicos na cidade de João Pessoa. Foram avaliados 20 pacientes, sendo 12 do sexo masculino e oito feminino, com faixa etária entre dez e 19 anos e média 15,80 a + ou - 3,25 a, através de entrevistas realizadas pela própria pesquisadora. Para tal, elaborou-se instrumento de pesquisa de campo (roteiro de entrevista), composto de caracterização demográfica e 41 itens contemplando os requisitos de AC de OREM: universais (12), desenvolvimentais (5) e de desvio da saúde (24). Observou-se que nesta amostra, 95 por cento dos pacientes estão capacitados para a autocuidado; a capacitação em requisitos universais contribuiu, no cômputo geral com todos os pacientes capacitados neste requisito; com respeito aos requisitos desenvolvimentais, 90 por cento dos pacientes estavam capacitados; a capacitação em frente aos requisitos de devio da saúde foi atingida por 65 por cento dos pacientes, resultado da composição de 50 por cento dos pacientes capacitados em conhecimentos da doenças e suas complicações, de 55 por cento dos pacientes capacitados em medidas terapêuticas e 80 por cento dos pacientes capacitados em percepção do estado de saúde. Os pacientes com maior grau de escolaridade tinha uma maior capacitação para o AC, com a contribuição das categorias, conhecimento da doenças e medidas terapêuticas; os pacientes mais capacitados perante os requisitos universais também o eram perante os requisitos de desvio da saúde, tendo contribuído as categorias medidas terapêuticas e percepção do estado de saúde; os pacientes que tinham maior conhecimento da doença e suas complicações eram também os mais capacitados na categoria medidas terapêuticas, ambas dos requisitos de desvio da saúde; os pacientes mais capacitados diante dos requisitos desenvolvimentais eram também os que melhor percebiam o seu estado de saúde