Efeito do acompanhamento por telefone na recuperação cirúrgica de idosos submetidos à cirurgia de facectomia: estudo clínico randomizado

Publication year: 2016

Introdução:

A cirurgia de facectomia tem sido cada vez mais freqüente, com isso, há necessidade de estratégias que auxiliem no seguimento pós-operatório com vistas a recuperação cirúrgica e minimização de complicações. Ao considerar a vulnerabilidade dos idosos a ocorrência de possíveis complicações pós-operatórias, definiu-se como itens de investigação os componentes do diagnóstico de enfermagem Recuperação cirúrgica retardada, proposto pela NANDA-I.

Objetivos:

Comparar a incidência do diagnóstico de recuperação cirúrgica retarda ao longo de 04 semanas no grupo acompanhado por telefone e no grupo controle; Analisar o acompanhamento telefônico para sujeitos em pósoperatório de facectomia no grupo experimento.

Método:

Trata-se de um estudo clínico randomizado cego para avaliação da efetividade do acompanhamento por telefone pela enfermeira na recuperação cirúrgica de idosos em pós-operatório de extração de catarata. A amostra do estudo consistiu em 95 participantes idosos com 60 anos ou mais de idade, em pré-operatório de cirurgia de catarata, provenientes do serviço de oftalmologia de dois hospitais localizados no município de Niterói-RJ, e que possuíssem telefone celular ou fixo disponível para o contato pela enfermeira. A amostra foi dividida em dois grupos Experimento e Controle, de forma randomizada, e foi obtida por cálculo amostral proposto por Pocock (1983). O grupo Experimento teve acesso à intervenção acompanhamento por telefone, que consistiu em 04 ligações no período das 04 semanas, realizada pela pesquisadora através de um protocolo de ligação semi-estruturado, como também acesso ao tratamento convencional. O grupo Controle teve acesso ao tratamento convencional sem o acompanhamento por telefone. O dois grupos foram acompanhados no ambulatório no 1º, 7º e 30º dia de pós-operatório durante 04 semanas para identificação da presença do diagnóstico de enfermagem recuperação cirúrgica retardada.

Resultados:

Houve ausência na primeira avaliação dos desfechos analisados em ambos os grupos. Na segunda avaliação, a ocorrência de recuperação cirúrgica retardada foi de 36,2% no grupo Controle e de 6,3% no grupo Experimento (p-0,000). A razão de chances (Odds Ratio = 0,118; Intervalo de Confiança = 0,032;0,437) indica a possibilidade de um efeito protetor do acompanhamento por telefone contra retardo na recuperação cirúrgica. Constatou-se também que o acompanhamento por telefone auxilia fortemente os pacientes na redução de chances de ocorrências de Evidência de interrupção na cicatrização da área cirúrgica (p-0,000); Relato de desconforto (p-0,001); Dor (p-0,003); Sentimento pós-operatório de ansiedade (p-0,000), Sentimento pós-operatório de preocupação(p-0,031), e Infecção pósoperatória no local da cirurgia (p-0,000). A ocorrência dessas características definidoras e fatores relacionados são significativamente menores no grupo experimento.

Conclusão:

Pacientes submetidos à intervenção acompanhamento por telefone têm chances significativamente reduzidas de apresentarem retardo na recuperação cirúrgica. O seguimento dos pacientes com orientações pós-alta auxilia principalmente na segurança e compreensão dos cuidados domiciliares, como também na detecção de complicações precocemente

Introduction:

Cataract surgery has been increasingly frequent, with this, there is need for strategies to assist in the postoperative follow-up to a full recovery and minimizing surgical complications. Considering the vulnerability of the elderly to possible occurrence of postoperative complications, defined as research items the components of the nursing diagnosis surgical recovery delayed, proposed by NANDA-I.

Objectives:

To compare the incidence of diagnosis of surgical recovery slows over 04 weeks in the group accompanied by telephone and in the control group; Analyze the telephone follow-up for subjects in cataract surgery after surgery in the experimental group.

Method:

This is a blind randomized clinical trial to evaluate the effectiveness of follow-up by phone the nurse in the surgical recovery in elderly postoperative cataract extraction. The study sample consisted of 95 elderly participants aged 60 or older in the preoperative period of cataract surgery, from the ophthalmology service of two hospitals located in Niterói-RJ, and possessing cell phone or landline available to contact the nurse. The sample was divided into two experiment groups and control, randomly, and was obtained by sample calculation proposed by Pocock (1983). Experiment group had access to intervention Telephone follow-up, which consisted of 04 bonds in the period of 04 weeks, conducted by researcher through a semi-structured connection protocol, as well as access to conventional treatment. The control group had access to conventional treatment without follow-up by telephone. The two groups were followed at the clinic on the 1st, 7th and 30th day postoperatively for 04 weeks to identify the presence of nursing diagnosis surgical recovery delayed.

Results:

There was absence in the first evaluation of the outcomes analyzed in both groups. In the second evaluation, the occurrence of delayed surgical recovery was 36.2% in the control group and 6.3% in the experiment group (p-0.000). The odds ratio (odds ratio = 0.118; confidence interval = 0.032; 0.437) indicates the possibility of a protective effect of telephone follow-ups against delay in surgical recovery. It was also found that monitoring by phone strongly supports patients in reducing chances of interruption Evidence of occurrences in the healing of surgical area (p-0.000); Reporting discomfort (p-0.001); Pain (p-0.003); Postoperative anxiety feeling (p-0.000), postoperative feeling of concern (p- 0.031), and postoperative infection at the surgical site (p-0.000). The occurrence of these defining characteristics and related factors are significantly lower in the experimental group.

Conclusion:

Patients undergoing intervention Telephone follow-up have significantly reduced chances of presenting delay in surgical recovery. The follow-up of patients with post-discharge guidelines helps especially in safety and understanding of home care, as well as to detect complications early

Introducción:

La cirugía de cataratas ha sido cada vez más frecuentes, con esto, existe la necesidad de estrategias para ayudar en el seguimiento postoperatorio de una recuperación completa y minimizar las complicaciones quirúrgicas. Teniendo en cuenta la vulnerabilidad de las personas mayores a la posible aparición de complicaciones postoperatorias, definido como artículos de investigación de los componentes de la recuperación quirúrgica diagnóstico de enfermería retraso, propuesta por la NANDA-I.

Objetivos:

Comparar la incidencia de diagnóstico de la recuperación quirúrgica retrasa más de 04 semanas en el grupo acompañado por teléfono y en el grupo control; Analizar el seguimiento telefónico de los sujetos en la cirugía de cataratas después de la cirugía en el grupo experimental.

Método:

Se trata de un ensayo clínico aleatorizado ciego para evaluar la eficacia del seguimiento por teléfono a la enfermera en la recuperación quirúrgica en el postoperatorio extracción de cataratas ancianos. La muestra del estudio consistió en 95 participantes mayores de 60 años o más en el preoperatorio de cirugía de cataratas, desde el servicio de oftalmología de dos hospitales de Niterói-RJ, y que poseen teléfono celular o teléfono fijo disponible ponerse en contacto con la enfermera. La muestra se dividió en dos grupos experimentales y de control, al azar, y se obtuvo por cálculo muestra propuesta por Pocock (1983). Experimento grupo tenía acceso a la intervención telefónica de seguimiento, que consistía en 04 bonos en el período de 04 semanas, llevada a cabo por el investigador a través de un protocolo de conexión semi-estructurada, así como el acceso al tratamiento convencional. El grupo de control tuvo acceso al tratamiento convencional sin seguimiento por teléfono. Los dos grupos fueron seguidos en la clínica en la primera, séptima y 30 días después de la operación para 04 semanas para identificar la presencia de la recuperación quirúrgica diagnóstico de enfermería retrasado.

Resultados:

Hubo ausencia en la primera evaluación de los resultados analizados en ambos grupos. En la segunda evaluación, la ocurrencia de la recuperación quirúrgica retardada era 36,2% en el grupo control y 6.3% en el grupo experimental (p-0.000). La odds ratio (OR = 0,118; intervalo de confianza = 0,032; 0,437) indica la posibilidad de un efecto protector de teléfono de seguimiento contra el retraso en la recuperación quirúrgica. También se encontró que el monitoreo por teléfono apoya firmemente los pacientes en la reducción de las posibilidades de interrupción Evidencia de apariciones en la curación de área quirúrgica (p-0.000); Informes malestar (p 0,001); Dolor (p-0.003); Ansiedad postoperatoria sentimiento (p 0,000), sensación de postoperatorio de preocupación (p 0,031), y la infección postoperatoria en el sitio quirúrgico (p 0,000). La aparición de estas características definitorias y factores relacionados son significativamente menor en el grupo experimental.

Conclusión:

Los pacientes sometidos a intervención telefónica de seguimiento han reducido significativamente las posibilidades de presentar retraso en la recuperación quirúrgica. El seguimiento de los pacientes con las pautas posteriores al alta ayuda especialmente en la seguridad y la comprensión de los cuidados en el hogar, así como para detectar las complicaciones a tiempo