Fatores de risco para o Diagnóstico de Enfermagem Risco de Glicemia Instável em gestantes - Instrumento de classificação: estudo caso controle

Publication year: 2017

Introdução:

A gravidez é um fator de risco comprovado para o diagnóstico de enfermagem Risco de Glicemia Instável. No entanto, outros fatores quando associados à gravidez, podem levar a um maior risco para a instabilidade glicêmica.

Objetivo:

Propor como produto do Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial, a revisão do Diagnóstico de Enfermagem Risco de Glicemia Instável pela NANDA-Internacional.

Método:

Trata-se de estudo de caso controle, retrospectivo, realizado a partir dos registros de 417 prontuários de gestantes acompanhadas no ambulatório de pré-natal da Maternidade Escola da UFRJ/ RJ, no período de 2009 a 2015.

Critérios de Inclusão:

Foram incluídos no estudo os prontuários de todas as gestantes inseridas no ambulatório no período de 2009 a 2015 e que concluíram o pré-natal na unidade hospitalar. Para o grupo caso, foram selecionadas as mulheres que apresentaram glicemia instável e no grupo controle, as gestantes que não apresentaram instabilidade glicêmica.

Critérios de Exclusão:

Foram excluídas as gestantes que apresentavam diagnóstico de Diabetes Mellitus anterior à gestação. A coleta de dados foi realizada no período de setembro a dezembro de 2016, através de um instrumento, cujas variáveis estudadas foram: peso, histórico familiar de DM, idade, sedentarismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), pré-eclâmpsia, estatura, perdas gestacionais repetidas, uso de drogas hiperglicêmicas, síndrome de ovários policísticos, histórico de intolerância à glicose ou diabetes gestacional, macrossomia, polidramnia, óbito fetal / neonatal sem causa evidente, malformação fetal e glicemia, além de dados sociodemográficos. Os dados foram analisados através do programa SPSS (Statistical Package for the Social Science) versão 22.0 e sintetizados por meio dos cálculos de estatísticas descritivas (média, mediana, mínimo, máximo, desvio padrão, coeficiente de variação, proporções de interesse), distribuições de frequências simples e em tabelas cruzadas, comparando os resultados dos grupos caso e controle. Para investigar a associação significativa entre um determinado fator e a glicemia instável, foram utilizados os testes quiquadrado e teste Exato de Fisher. A medida usada para expressar o risco foi a Razão de Chances ou Odds Ratio.

Resultados:

Das 417 gestantes incluídas no estudo, 200 (48%) foram inseridas no grupo caso e 217 (52%) no grupo controle. Foi verificado que outros fatores como idade, histórico familiar de Diabetes Mellitus, Síndrome dos ovários policísticos, sedentarismo, obesidade, Diabetes Gestacional anterior, Hipertensão arterial sistêmica e pré-eclâmpsia, além da gravidez influenciam para a instabilidade da glicemia.

Conclusão:

A partir de evidências encontradas, é possível propor a revisão do diagnóstico de enfermagem Risco de Glicemia Instável pela NANDA-Internacional

Introducción:

El embarazo es un factor de riesgo comprobado para el diagnóstico de enfermería Riesgo de Glicemia inestable. Sin embargo, otros factores cuando se asocian al embarazo, pueden conducir a un mayor riesgo para la inestabilidad glucémica.

Objetivo:

Proponer como producto del Máster Profesional en Enfermería Asistencial, la revisión del Diagnóstico de Enfermería Riesgo de Glucemia Inestable por la NANDA-Internacional.

Método:

Se trata de un estudio de caso control, retrospectivo, realizado a partir de los registros de 417 prontuarios de gestantes acompañadas en el ambulatorio de prenatal de la Maternidad Escuela de la UFRJ / RJ, en el período de 2009 a 2015.

Criterios de Inclusión:

Incluidos en el estudio los prontuarios de todas las gestantes insertadas en el ambulatorio en el período de 2009 a 2015 y que concluyeron el prenatal en la unidad hospitalaria. Para el grupo caso, fueron seleccionadas las mujeres que presentaron glucemia inestable y en el grupo control, las gestantes que no presentaron inestabilidad glucémica.

Criterios de exclusión:

Se excluyeron a las gestantes que presentaban diagnóstico de Diabetes Mellitus anterior a la gestación. La recolección de datos fue realizada en el período de septiembre a diciembre de 2016, a través de un instrumento, cuyas variables estudiadas fueron: El peso, la historia familiar de DM, edad, sedentarismo, hipertensión arterial sistémica (HAS), preeclampsia, estatura, pérdidas gestacionales repetidas, uso de drogas hiperglucémicas, síndrome de ovarios poliquísticos, histórico de intolerancia a la glucosa o diabetes gestacional, macrosomia, polidramnia, muerte fetal / neonatal sin causa evidente, malformación fetal y glucemia, además de datos sociodemográficos. Los datos fueron analizados a través del programa SPSS (Statistical Package for the Social Science) versión 22.0 y sintetizados a través de los cálculos de estadísticas descriptivas (media, mediana, mínima, máxima, desviación estándar, coeficiente de variación, proporciones de interés), distribuciones de frecuencias simples y en tablas cruzadas, comparando los resultados de los grupos caso y control. Para investigar la asociación significativa entre un determinado factor y la glucemia inestable, se utilizaron las pruebas quicuadrado y la prueba Exacto de Fisher. La medida utilizada para expresar el riesgo fue la Razón de Chances o Odds Ratio.

Resultados:

De las 417 gestantes incluidas en el estudio, 200 (48%) fueron insertadas en el grupo caso y 217 (52%) en el grupo control. Se ha comprobado que otros factores como edad, historial familiar de Diabetes Mellitus, Síndrome de ovarios poliquísticos, sedentarismo, obesidad, Diabetes Gestacional anterior, Hipertensión arterial sistémica y preeclampsia, además del embarazo influyen en la inestabilidad de la glucemia.

Conclusión:

A partir de evidencias encontradas, es posible proponer la revisión del diagnóstico de enfermería Riesgo de Glicemia Inestable por la NANDA-Internacional