Conhecimento, atitude e prática dos enfermeiros no controle do câncer de mama na estratégia saúde da famÃlia
Publication year: 2017
Objetivou-se avaliar o conhecimento, a atitude e a prática dos enfermeiros atuantes na Estratégia Saúde da FamÃlia (ESF) de Fortaleza-CE acerca da detecção precoce do câncer de mama; trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, com a utilização do Inquérito Conhecimento, Atitude e Prática (CAP) realizado no perÃodo de setembro a novembro de 2015 com 122 enfermeiros que compõem as equipes da ESF do sistema de saúde de Fortaleza. Para a coleta dos dados foi utilizado um instrumento de Oliveira (2015), que caracteriza e avalia o conhecimento, atitude e prática dos enfermeiros nas Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) no que se refere à detecção precoce do câncer de mama. Os dados foram organizados em tabelas e gráficos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Ceará (COMEPE/UFC) com o protocolo de nº 1.233.383/15. Quanto ao perfil dos enfermeiros, verificou-se que a maioria pertence a uma faixa etária de 30 a 49 anos, sendo 92,6% do sexo feminino, 62,3% entre 10 a 20 anos de graduado e 82,1% são especialistas, 75,4% atua há mais de 5 anos na ESF e 60,3% tem alguma capacitação sobre a temática. Em relação ao conhecimento dos enfermeiros, a maioria (46,7%) foi classificada como regular, (41,8%) como inadequado e apenas (11,5%) apresentaram um conhecimento adequado. Quanto à atitude e à prática, observou-se que (73,8%) apresentaram uma atitude adequada e a maioria (57,4%) resultou em uma prática inadequada. Apesar das associações entre conhecimento, atitude e prática não terem alcançado uma relevância estatÃstica, sabe-se da influência do conhecimento na percepção do valor em adotar medidas de prevenção à saúde (atitude), na transformação e desenvolvimento de habilidades pessoais (prática) para a conquista da promoção da saúde. Frente ao exposto, a falta de conhecimento, das atitudes e práticas inadequadas à detecção precoce do câncer de mama revelam a necessidade de capacitação permanente dos profissionais envolvidos no controle do câncer de mama. (AU)