Publication year: 2013
Introducción:
La hipertensión arterial es un problema de salud pública a nivel mundial, sus complicaciones son causa de muerte y de severa discapacidad, donde parte fundamental de su prevención está en adherirse adecuadamente a los tratamientos, tantos farmacológicos como no farmacológicos, sugeridos por el equipo de salud. Para mejorar la adherencia terapéutica, es necesario saber de qué manera influye la familia, con la finalidad de implementar acciones en donde intervenga profesional de enfermería, tanto en la promoción, prevención y recuperación de la salud, integrado al familiar como principal estrategia. Objetivos. Evaluar el nivel de adherencia terapéutica y el grado de funcionalidad familiar que tiene las personas con hipertensión arterial, así como identificar si existe asociación entre los mismos con los datos socio-demográficos. Material y métodos. Estudio de tipo descriptivo, transversal y correlacional en 152 personas con hipertensión arterial. La recolección de datos se realizó con la Escala de adherencia terapéutica para pacientes crónicos basada en comportamientos explícitos y con la Escala de Efectividad en el Funcionamiento Familiar, ambas validadas en población mexicana y con alpha de Cronbach de 0.91 y 0.81, respectivamente. Se realizó análisis estadístico descriptivo e Inferencial con frecuencias, porcentajes, medias, desviación estándar, pruebas de asociación con Pearson, Spearman y Phi. Resultados. Respecto a la caracterización dela población, 55.8% pertenece al género femenino; la media de edad es de 56 años+- 13.59; más del 50% son casados, 57% vive con su cónyuge, 22% con los hijos y el resto con los padres, hermanos o con otras personas; el mayor porcentaje tiene primaria o secundaria completas; 75% de las personas hipertensas se controla sólo con medicamentos. De las tres dimensiones de adherencia terapéutica y en cada escala del 1 al 100, la que mostró mayor puntuación fue la de seguimiento médico conductual con 94.53+-7; la correspondiente al control sobre el tratamiento obtuvo 82.77 +- 12.77; y la autoeficacia 90.58 +- 9.68. En lo que respecta a las dimensiones de la variable funcionalidad familiar, es de resaltar que la individuación (71.92%), la espiritualidad (71.72%) y la coherencia (71.4%) fueron las que obtuvieron porcentajes mayores. Finalmente, se determinó una relación lineal estadísticamente significativa, baja y directamente proporcional, entre la adherencia terapéutica y la funcionalidad familiar (r= 0.356, p=0.000). Conclusiones. Desde la perspectiva de la teoría de la funcionalidad familiar y con base en los resultados obtenidos de esta investigación, se concluye que las familias son funcionales, ya que mantienen el bienestar del paciente con hipertensión arterial al lograr la congruencia, la estabilidad familiar y personal y responden de una manera favorable a los tratamientos propuestos por el personal de salud. Dicha situación se refleja en el alto porcentaje de nivel de adherencia terapéutica adecuada en sus tres dimensiones, donde indudablemente tiene mayor repercusión el control médico conductual; asimismo, la individuación, la coherencia y la espiritualidad, según lo observado, son los indicadores que producen mayores efectos positivos en la funcionalidad familiar.
Introduction:
Hypertension is a public health problem worldwide, its complications are cause of death and severe disability, where a fundamental part of its prevention is to adhere adequately to treatments, both pharmacological and non-pharmacological, suggested by the team of health. To improve therapeutic adherence, it is necessary to know how the family influences, with the purpose of implementing actions in which nursing professional intervenes, both in the promotion, prevention and recovery of health, integrated into the family as the main strategy. Goals. To evaluate the level of therapeutic adherence and the degree of family functionality that people with arterial hypertension have, as well as to identify if there is an association between them with socio-demographic data. Material and methods. Descriptive, cross-sectional and correlational study in 152 people with arterial hypertension. Data collection was performed with the Therapeutic Adherence Scale for chronic patients based on explicit behaviors and with the Family Functioning Effectiveness Scale, both validated in the Mexican population and with Cronbach's alpha of 0.91 and 0.81, respectively. We performed descriptive and inferential statistical analysis with frequencies, percentages, means, standard deviation, association tests with Pearson, Spearman and Phi. Results Regarding the characterization of the population, 55.8% belongs to the female gender; the average age is 56 years + - 13.59; more than 50% are married, 57% live with their spouse, 22% live with their children and the rest with parents, siblings or other people; the highest percentage has complete primary or secondary education; 75% of hypertensive people are controlled only with medication. Of the three dimensions of therapeutic adherence and in each scale from 1 to 100, the one that showed the highest score was the behavioral medical follow-up with 94.53 + -7; the one corresponding to the control over the treatment obtained 82.77 + - 12.77; and the self-efficacy 90.58 + - 9.68. Regarding the dimensions of the family functionality variable, it is noteworthy that individuation (71.92%), spirituality (71.72%) and coherence (71.4%) obtained the highest percentages. Finally, a statistically significant, low and directly proportional linear relationship was determined between therapeutic adherence and family functionality (r = 0.356, p = 0.000). Conclusions From the perspective of the theory of family functionality and based on the results obtained from this research, it is concluded that families are functional, since they maintain the patient's well-being with arterial hypertension by achieving congruence, family and personal stability and respond in a favorable way to the treatments proposed by the health personnel. This situation is reflected in the high percentage of level of therapeutic adherence adequate in its three dimensions, where medical behavioral control undoubtedly has greater repercussion; Likewise, individuation, coherence and spirituality, as observed, are the indicators that produce the greatest positive effects on family functionality.
Introdução:
A hipertensão é um problema de saúde pública mundial, suas complicações causam morte e incapacidade grave, onde parte fundamental de prevenção é a aderir adequadamente ao tratamento, muitos farmacológica e não farmacológica, sugerido pela equipe de saúde. Para melhorar a adesão, é necessário saber como as influências familiares, a fim de implementar ações onde os profissionais de enfermagem envolvidos tanto na promoção, prevenção e recuperação da saúde, integrados na família como a principal estratégia. Objetivos Avaliar o nível de aderência e do grau de funcionalidade como as pessoas familiarizadas com a hipertensão e identificar a associação entre as mesmas com os dados sócio-demográficos. Material e métodos Estudo descritivo, transversal e correlacional em 152 pessoas com hipertensão arterial. A coleta de dados foi realizada com a escala de adesão aos pacientes crônicos com base em comportamentos explícitos e funcionamento familiar Eficácia Scale, ambos validados na população mexicana e alfa de 0,91 e 0,81, respectivamente de Cronbach. análise estatística descritiva e inferencial com frequências, percentagens, médias, desvios padrão, evidência de associação com Pearson, Spearman e Phi foi realizada. Resultados Quanto à caracterização da população, 55,8% pertence ao sexo feminino; a idade média é de 56 anos + - 13,59; mais de 50% são casados, 57% vivem com o cônjuge, 22% com crianças e o resto com os pais, irmãos ou outros; a maior porcentagem tem ensino primário ou secundário completo; 75% das pessoas hipertensas são controladas apenas com medicação. Dos três dimensões de aderência e cada escala de 1 a 100, que mostraram a maior pontuação foi monitorização médica comportamental com 94,53 + -7; a que corresponde ao controle do tratamento obteve 82,77 + - 12,77; e a autoeficácia 90,58 + - 9,68. Em relação às dimensões da variável funcionalidade familiar, vale ressaltar que a individuação (71,92%), a espiritualidade (71,72%) e a coerência (71,4%) obtiveram os maiores percentuais. Por fim, foi determinada uma relação linear estatisticamente significante, baixa e diretamente proporcional entre a adesão terapêutica e a funcionalidade familiar (r = 0,356, p = 0,000). Conclusões Do ponto de vista da teoria da funcionalidade familiar e com base nos resultados obtidos nesta pesquisa, conclui-se que as famílias são funcionais, pois mantêm o bem-estar do paciente com hipertensão arterial por meio da congruência, estabilidade familiar e pessoal e responder de maneira favorável aos tratamentos propostos pelo pessoal de saúde. Essa situação se reflete na alta porcentagem de nível de adesão terapêutica adequada em suas três dimensões, onde o controle comportamental médico, sem dúvida, tem maior repercussão; Da mesma forma, a individuação, coerência e espiritualidade, como observado, são os indicadores que produzem os maiores efeitos positivos sobre a funcionalidade familiar.